Educação

Aulas já começaram no Planetário e na Galeria da Biodiversidade

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Já arrancaram as aulas fora da sala para os alunos da Escola Básica da Constituição e Augusto Lessa, no âmbito do projeto Escola Ciência Viva.

As duas turmas estrearam as escolas Ciência Viva do Planetário do Porto e da Galeria da Biodiversidade e a recebê-las tiveram o vereador da Educação, Fernando Paulo, e a vice-reitora da Universidade do Porto, Fátima Vieira.

Partindo do problema "Porque é que (só) há Vida (e tanta) na Terra?", os alunos tiveram oportunidade de, durante uma semana, visitar exposições, assistir a sessões no planetário, trabalhar em laboratórios de investigação científica, fazer saídas de campo, realizar experiências e investigações.

No Planetário compreenderam, através da realização de atividades experimentais, as condições que um planeta precisa para suportar a vida: densidade compatível com planeta rochoso, água líquida, como resultado, também, de uma atmosfera com oxigénio e geradora de efeito de estufa. Na Galeria da Biodiversidade exploraram, observaram e descreveram a diversidade de seres vivos.

Depois de uma visita orientada à exposição permanente no local, foram ao Jardim Botânico da Universidade do Porto recolher amostras de água dos lagos. Com recurso ao microscópio e à lupa binocular, descobriram um invisível mundo vivo, e procuraram encontrar as diferenças entre células animais e vegetais. Aliando a criatividade ao rigor científico, criaram a própria coleção de folhas e outros elementos vegetais, recolhidos meticulosamente no jardim, aprendendo o que é e para que serve um herbário e praticando a escrita de nomes científicos.

Durante a semana, ainda houve tempo para uma visita à Faculdade de Ciências da U.Porto, onde os estudantes puderam contactar com investigadores nos laboratórios e explorar fenómenos físicos, químicos e bioquímicos que permitem perceber a forma como o planeta funciona.

O último dia, sexta-feira, foi passado com a cientista Cristiana Vieira, curadora do Herbário do Museu de História Natural e da Ciência da Universidade do Porto, e com a artista Assunção Melo. Além dos professores, também os encarregados de educação foram convidados a participar num momento de sistematização e reflexão sobre o trabalho desenvolvido ao longo da semana.

Recorde-se que estão envolvidos nesta primeira edição do projeto Escola Ciência Viva quatro agrupamentos de escola (Carolina Michaelis, Pero Vaz de Caminha, Rodrigues de Freitas e Eugénio de Andrade).

O projeto resulta de uma parceria do Município com a Universidade do Porto e vai proporcionar que quatro turmas das escolas do 1.º Ciclo do Ensino Básico (da Constituição, S. Tomé, da Torrinha e Augusto Lessa) daqueles agrupamentos, no total de cerca de 100 alunos, passem uma semana inteira de aulas num dos centros, acompanhados pelos respetivos professores.