Um prelo raro para descobrir

Um raro
prelo de madeira do século XVIII que terá pertencido à Real Imprensa da
Universidade, fundada em Coimbra pelo Marquês de Pombal, desencadeou um debate
em torno da liberdade de imprensa com conhecidas vozes da comunicação, que falaram das memórias e do presente da Imprensa portuguesa, no âmbito do ciclo
de debates " Um Objeto e Seus Discursos por semana, no passado sábado, dia 2 de
maio, no Museu Nacional da Imprensa.

No âmbito
deste projeto desenhado pelo pelouro da Cultura da Câmara Municipal do Porto e
este ano em colaboração estreita com várias instituições da cidade, Arons de
Carvalho (ex-secretário de Estado da Comunicação Social e vice-presidente da
Entidade Reguladora para a Comunicação Social), Fátima Campos Ferreira
(jornalista da RTP) e Luís Humberto Marcos (diretor do Museu Nacional da
Imprensa ) debateram os caminhos da liberdade de imprensa à volta do objeto que
faz parte da  exposição permanente
'Memórias Vivas' deste museu.

No mesmo
momento, foi lançada uma edição filatélica que evoca o Dia Mundial da Liberdade
de Imprensa: um postal e carimbo alusivos ao tema e tendo como patronos Milton,
Voltaire e B. Franklin. O público pôde imprimir manualmente, antes e depois do
debate, a capa de Areopagítica, num dos prelos-relíquia do Museu.