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Porto e Vila Nova de Gaia no topo dos concelhos mais procurados no mercado imobiliário

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De acordo com os dados do Gabinete de Estudos da APEMIP -
Associação dos Profissionais e Empresas de Mediação Imobiliária de Portugal, o
mercado imobiliário português revelou um extraordinário comportamento em 2014,
com a confiança criada pelo investimento estrangeiro a acordar também o mercado
interno, o que se refletiu nos índices da procura, com 55,2% das pesquisas do
último trimestre de 2014 dirigidas à compra de imóveis, face a 42,5% no
arrendamento, sendo que o Porto e Vila Nova de Gaia estão no topo dos concelhos
mais procurados.


Para Luís Lima, Presidente da APEMIP, "as empresas de
mediação imobiliária sentiram este positivismo do mercado, o que revela que as
empresas do setor começam a demonstrar cada vez mais otimismo, confirmando as
últimas projeções efetuadas para a economia nacional." Luis Lima acrescentou
ainda que o mercado tem espaço para crescer, um passo que deve ser tomado
assente numa estratégia de consolidação segura, ressalvando que "não devemos
deixar que a euforia se apodere do nosso estado de espírito, sob pena de
perdermos o controlo necessário ao equilíbrio do nosso mercado".


Em comunicado, a APEMIP afirma que o setor financeiro tem
também revelado uma movimentação crescente, que se verifica sobretudo nos
departamentos comerciais da banca, que têm estado a incentivar a retoma da
concessão de crédito direcionado para a aquisição de imóveis no segmento
residencial.

Os dados revelados hoje pela APEMIP confirmam e reforçam as
previsões do Orçamento de Estado, avançadas também hoje pelo Jornal de
Notícias
, em que o Porto é uma das cidades portuguesas com uma subida mais acentuada
da receita do Imposto Municipal sobre Imóveis (7,65%), correspondendo a uma
maior dinâmica no mercado imobiliário, superando a capital (6,14%).

O mesmo jornal destaca a reabilitação urbana como o grande
impulsionador da dinâmica imobiliária alcançada pela Invicta. A Porto Vivo, Sociedade
de Reabilitação Urbana registou, em 2014, um ano recorde na recuperação do
edificado e no "início deste ano deu sinais que a tendência deverá continuar".
Só em janeiro de 2015 entraram na SRU uma centena de requerimentos relativos a
processos urbanísticos, o que se traduz num aumento de 150% quando comparado
com o período homólogo do ano anterior.

 

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