Sociedade

Plano de regresso para as feiras e mercados da cidade

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Porto.

A partir de 1 de junho e até 30 de setembro, poderão retomar a atividade feiras e mercados na cidade do Porto, os mercados de levante, pré-existentes à crise da COVID-19 e apenas do ramo alimentar. A realização de todas as outras feiras, mercados e eventos similares continua interdita.

A medida, resulta de um despacho hoje pelo publicado pelo presidente da Câmara do Porto, que determina que a reabertura dos mercados de levante, pré-existentes à crise pandémica "e apenas do ramo alimentar" dependerá de despacho conjunto favorável do vereador do Pelouro da Economia, Turismo e Comércio, Ricardo Valente, e da vereadora do Pelouro da Proteção Civil e Fiscalização, Cristina Pimentel, além de "ouvidos os serviços de Proteção Civil e Polícia Municipal".

As restantes feiras e mercados, de caráter não alimentar, só poderão retomar a sua atividade após 30 de setembro.

No documento assinado por Rui Moreira, "excetua-se a interdição à Feira do Livro, que está a ser organizada pelo Município e com medidas específicas, e cuja abertura ocorrerá a 28 de agosto". Como adianta o autarca, "o cumprimento e eficácia das práticas que serão ensaiadas na Feira do Livro do Porto, indicará acerca da viabilidade da reabertura de outras feiras e mercados ou eventos similares a partir de 30 de setembro ou de quando um novo despacho vier a determinar".

Com efeito, os boletins da Direção Geral de Saúde de há 20 dias para cá demonstram o aparecimento apenas residual de novos casos no concelho e, como sustenta o presidente da Câmara do Porto, importa "continuar a conter a transmissão do vírus para controlar a situação epidemiológica, sem prejuízo da necessidade de adotar medidas de regresso dos trabalhadores, da normal atividade municipal e da economia da cidade, de forma faseada, gradual e salvaguardando o total cumprimento das normas de segurança e de saúde em todos os espaços físicos".

O despacho relativo a feiras e mercados entra imediatamente em vigor, "podendo as medidas ora determinadas ser objeto de prorrogação ou modificação em face da evolução da situação epidemiológica, de acordo com as determinações que venham a ser adaptadas a nível nacional".

Recorde-se que a Câmara do Porto foi pioneira ao tomar medidas mais severas no combate à disseminação pelo novo coronavírus, antecipando-se numa semana à entrada em vigor do Estado de Emergência.

Antes disso, no início de março, o Município já tinha decretado o encerramento de equipamentos municipais, como teatros e museus, cancelando eventos culturais e grandes concentrações de pessoas.

Para Rui Moreira, a evolução da situação da doença no nosso país, que teve no Município do Porto "uma resposta precursora e célere", comprova o acerto daquelas medidas.