Mobilidade

Área Metropolitana defende fim das portagens na CREP

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O fim das portagens na Circular Regional Exterior do Porto (CREP), que vem sendo reclamado por Rui Moreira, é uma das propostas a incluir no Plano de Mobilidade e Transportes para a região Norte, ontem apresentado pelo presidente do Conselho Metropolitano do Porto, Emídio Sousa, na Ordem dos Engenheiros Região Norte.

No início de março, o presidente da Câmara do Porto tinha voltado a por a questão na ordem do dia,

num artigo publicado num jornal diário, mas já em 2013, durante a campanha eleitoral tinha reclamado do Estado a resolução do problema.


Fazer avançar a região Norte e criar fluidez no trânsito na
Área Metropolitana do Porto (AMP) são dois motivos por que a concretização
deste Plano de Mobilidade e Transportes é "urgente", mais ainda atendendo à
falta de concertação, nos últimos anos, dos investimentos nesta área. "Constroem-se linhas de metro, mas não há parques ao
lado para estacionar os carros. Aumenta-se o número de faixas de rodagem na A1
e portaja-se a CREP, mas continua-se com a VCI sempre entupida" - realçou o responsável
do Conselho Metropolitano. "Fazem-se investimentos atrás de investimentos, mas continuamos sempre
engarrafados", concluiu.


A construção de uma nova travessia no rio Douro que permita o
melhor escoamento do trânsito na A1, motivo de filas nas pontes de Arrábida e
Freixo, e a criação de parques automóveis junto às estações do Metro são, por
isso, outras propostas a incorporar no Plano preconizado pelos 17 municípios
que constituem a AMP.


Sobre as portagens na CREP, Emídio
Sousa sublinhou que a medida não descongestionou de modo algum a Via de Cintura
Interna (VCI). Se a CREP "foi construída para retirar trânsito da cidade
e da VCI, então não poderá ter portagens", salientou o
também presidente da Câmara de Santa Maria da Feira, indo ao encontro da posição reiterada pelo seu congénere na Câmara do Porto.