Cultura

A ópera de regresso ao Coliseu ou a história de um dos mais longos aplausos

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"Turandot", de Giacomo Puccini, marcou ontem à noite o regresso da ópera ao Coliseu Porto e motivou um dos mais longos aplausos da sala que encheu por completo.

Coliseu e Teatro Nacional de São Carlos assinaram um acordo que permite recuperar a tradição operática na cidade e o Porto respondeu de forma entusiástica e emotiva.

A obra escolhida foi a última ópera de Puccini (1858-1924), composta em três atos, com libreto de Giuseppe Adami e Renato Simoni, e cuja estreia aconteceu a 25 de abril de 1926 no Scala de Milão. Numa versão semi-encenada, "Turandot" levou também ao Coliseu a maestrina Joana Carneiro e a mais prestigiada cantora lírica portuguesa, a soprano Elisabete Matos.

Giacomo Puccini morreu e deixou a obra inacabada, assumindo Franco Alfano a difícil tarefa de completar o final, quando Turandot, a princesa de gelo, o monstro vingativo, cede lugar à terna amante do príncipe das paragens longínquas capaz de desvendar os três enigmas.

À opera assistiu também o presidente da Câmara do Porto, Rui Moreira, que, no final, aplaudiu de pé, com outros 1.800 espectadores, este regresso da ópera à cidade.