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Nova direção do FC Porto dá início a mandato de "rigor, excelência e competência"

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Na mesma sala onde, aos 32 anos, assumiu o comando técnico do FC Porto, André Villas-Boas tomou posse, esta terça-feira, como 32.º presidente do clube. O presidente da Câmara do Porto, Rui Moreira, o presidente da Assembleia Municipal, Sebastião Feyo de Azevedo, e a vereadora do Desporto, Catarina Araújo, assistiram à passagem de testemunho do histórico líder dos dragões, Jorge Nuno Pinto da Costa.

"Uma instituição fundamental para o crescimento social e cultural da cidade, da região norte e do país, um porta-estandarte dos valores e ideais das suas gentes e da sua cultura", assim descreveu o clube o novo presidente dos portistas.

André Villas-Boas assumiu que hoje "damos início a uma nova era" para "elevar o bom nome do FC Porto", de um clube "dos sócios e para os sócios", "vencedor, indomável, imortal, temido pelos adversários, que joga para ganhar", e "moderno, arrojado, organizado, estruturado, transparente e financeiramente sustentável".

Sem deixar de sublinhar a forte adesão dos sócios às urnas, de quem diz esperar "exigência e vontade de vencer", o presidente eleito garantiu "trabalho e uma visão que nos transportará para a modernidade". "Iremos lutar por este clube juntos, do mesmo lado da barreira, de modo a vencermos todos, não só os que marcaram o passado, mas também os que marcarão o futuro", garantiu.

"Honrado e orgulhoso" por ter sido escolhido para ocupar a liderança dos dragões, André Villas-Boas não esqueceu o seu antecessor. "Não existem para descrever, ou até agradecer, tudo o que fez pelo FC Porto Jorge Nuno Pinto da Costa", afirmou o novo presidente.

Nas palavras do líder eleito, "o 'presidente dos presidentes' não é metáfora, é memória. É respeito e gratidão, mas, sobretudo, obra, vitória e glória". E prometeu "respeitar sempre" o legado do presidente mais titulado do mundo.

André Villas-Boas vê o clube como estando a atravessar "uma fase muito sensível da sua sustentabilidade", perspetivando um "caminho longo para a recuperação", cuja responsabilidade "encaramos com a força que é a marca dos portistas". "A criação de valor terá de ser, obrigatoriamente, maximizada", antecipou, garantindo "rigor, excelência e competência".

Para o futuro, apelou "ao bom senso" da SAD azul e branca, dizendo que a renúncia "não seria considerada como ato de fuga, mas um ato nobre que vos elevaria". André Villas-Boas deixou a mensagem de que "o clube não tem dois presidentes, tem um presidente eleito pela vontade expressa pelos sócios numa mudança. Atrasar o inevitável é adiar a construção de um FC Porto mais forte".

"Só há um Porto", reforçou o 32.º presidente do clube.