Sociedade

"O Porto está a reagir"

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Ninguém exerceu cargos governativos tantas vezes e durante tanto tempo como Luís Valente de Oliveira, em pastas como a Educação, Planeamento, Transportes e Obras Públicas. O Jornal Porto., na sua última edição, pediu ao jornalista Manuel Carvalho (Público) para entrevistar uma das mais prestigiadas personalidades da cidade, a quem chama senador. Reproduzimos hoje, online, a entrevista no Portal de Notícias do Porto.

Luís Valente de Oliveira olha o Porto de hoje, compara- -o com a cidade buliçosa da sua adolescência e assinala-lhe vantagens e alguns problemas. O Porto abriu-se à inteligência e à inovação, mantém a sua "obsessão do trabalho" como "uma marca genética", conserva a sua resiliência aos tempos difíceis e está a navegar por novas oportunidades, como a do turismo. Mas sob este discurso optimista há a denúncia do centralismo, o perigo da dependência de uma actividade e a ameaça da descaracterização. A cidade vista por um dos seus mais influentes senadores. Luís Valente de Oliveira (São João da Madeira, 1937) é um dos mais destacados representantes de uma geração de engenheiros-intelectuais que se empenharam na política para concretizar um projecto de modernização do Norte - e do país. Nesta entrevista fala-nos do Porto na perspectiva de um tempo longo que desvenda o poder de resistência e de adaptação da cidade, o seu potencial e os riscos que a ameaçam. Para ele, ser cidadão só faz sentido numa interpretação integral do termo. "Não gostaria de viver numa cidade em que eu fosse só espectador. Eu não me vejo sem ter um envolvimento qualquer nos destinos, mesmo que seja só na parte cívica", diz.

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