Urbanismo

Esplanadas de Parada Leitão estão a ser retiradas

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Graças a um acordo alcançado entre
a Câmara do Porto e os proprietários das esplanadas na Praça de Parada Leitão,
as estruturas construídas na área de proteção das igrejas das Carmelitas e do
Carmo e licenciadas em 2010, já começaram a ser demolidas.

As cinco esplanadas tinham
sido construídas com autorização municipal, mas sem pareceres favoráveis do
Instituto de Gestão do Património Arquitetónico e Arqueológico e da Direção
Regional de Cultura do Norte.


Este facto atirou para os
tribunais o assunto, alvo de vários processos, em que a Câmara tinha já sido
condenada por duas vezes. decorriam ainda processos judiciais, que prometiam
prolongar-se, sem que uma solução urbanística mais sustentável fosse
encontrada.


Com este acordo, os comerciantes
comprometeram-se a demolir as estruturas em 60 dias e a autarquia levará à
Assembleia Municipal uma proposta para os isentar de taxas de esplanadas por
três anos. As novas esplanadas serão, por outro lado, muito mais leves e
desmontáveis, cumprindo, dessa forma, as normas de protecção do património.


O primeiro café a
avançar para a demolição das suas esplanadas, mais conhecidas como "aquários",
foi o famoso "Piolho". O desfecho dos processos judiciais poderia, caso não se
tivesse chegado a acordo, onerar a Câmara do Porto e não resolveria, tão cedo,
o problema urbanístico que ali se encontrava.