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Aliados acordam limpos

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A festa da passagem de ano na baixa do Porto produziu perto de 15 toneladas de resíduos de vidro recolhidos às primeiras horas da madrugada pelos serviços de ambiente. A Câmara do Porto registou ainda cerca de dez toneladas de detritos de varredura e 13 toneladas de indiferenciados. A avenida acordou limpa, graças ao trabalho de perto de 100 funcionários e vários meios mecanizados. Os números são compatíveis com a estimativa de que terão passado pela Avenida dos Aliados mais de 150 mil pessoas, nas três horas de espetáculo.

A Avenida dos Aliados acordou, contudo, limpa no primeiro dia do ano, graças ao trabalho de uma centena de funcionários do pelouro do ambiente e da coordenação centralizada no novo Centro de Gestão Integrada da Câmara do Porto durante a festa da passagem de ano.

Além dos aspetos relacionados com a segurança, assistência média e transportes, o Centro de Gestão Integrada que a Câmara do Porto inaugurou este ano permitiu uma coordenação perfeita dos meios de limpeza da cidade.

A desobstrução das entradas das estações de Metro e a remoção de dejetos, como vidros e copos foram comandadas durante toda a noite com outra eficácia. Na zona da festa que decorreu na Avenida dos Aliados havia mais 100 contentores do que é habitual (46 de grande capacidade) e seis vidrões e os meios de limpeza em ação envolveram cerca de uma centena de funcionários. Ainda a música tocava e já as varredouras trabalhavam para que, de manhã, o chão da principal avenida da cidade estivesse limpo, como a fotografia documenta.

O esquema de trabalho implementado pela Câmara do Porto foi igual ao da véspera de Natal, com a exceção da necessidade dos meios mecânicos ficarem estacionados na Rua dos Heróis e dos Mártires de Angola e na Rua do Sol, a postos para entrarem em ação, logo que possível.

Por volta da uma e meia da manhã, já tinha tido início a limpeza junto à Câmara com duas varredoras, com o objetivo libertar o corredor que dá para a Rua Formosa e permitir o acesso à Rua Ramalho Ortigão, bem como permitir a inversão de marcha para a Rua da Trindade. Uma terceira varredora, estacionada no posto da Rua do Sol, entrou um pouco mais tarde para fazer limpeza junto ao Hotel Intercontinental, de modo a que fosse possível libertar os corredores rodoviários (Clérigos - Sá da Bandeira / Estação de S. Bento). Simultaneamente, uma brigada de dezena e meia de funcionários entrou nos Aliados para apanhar vidro e esvaziar papeleiras.

A partir das quatro da manhã, as equipas foram reforçadas, numa altura em que a avenida estava já a ficar aliviada de público e às seis horas da manhã entram em ação mais quatro varredoras mecânicas, uma lava-ruas, uma viatura lavagem, uma viatura de recolha urbana de maior capacidade e começaram a ser esvaziados os contentores enterrados. Estava também em ação a recolha do vidro e a equipa foi reforçada com mais elementos para limpeza de outras zonas, nomeadamente: a zona da Movida, da Ribeira e da Marginal.

No total estiveram envolvidas sete varredoras; cinco viaturas de lavagem e recolha; mais de 80 cantoneiros e motoristas, vários encarregados e um coordenador.

Toda a operação foi acompanhada pelo vereador do pelouro do ambiente e inovação, Filipe Araújo, a partir do Centro de Gestão Integrada, que faz uso de 130 câmaras espalhadas pela cidade. Foi graças a este trabalho de coordenação e à disponibilidade de meios que a cidade pôde acordar limpa nas zonas mais críticas da festa para continuar a receber os portuenses e os turistas de "cara lavada" no primeiro dia do ano.