Cultura

Casa da Filigrana abriu portas na Rua do Almada

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A Casa da Filigrana inaugurou nesta sexta-feira, no centro do Porto, com a missão de preservar o ofício da filigrana artesanal. Corresponde a um investimento inicial privado de 1,5 milhões de euros.

O reabilitado n.º 14 da Rua do Almada, assinado pelo arquiteto Nuno Graça Moura, viu hoje nascer a Casa da Filigrana, projeto da família Rosas, ligada ao setor da ourivesaria há cinco gerações, desde meados do século XIX.
Subdivide-se em museu, oficina e boutique.  

Na abertura, que contou com a presença da ministra da Cultura, Graça Fonseca, e do presidente da Câmara do Porto, Rui Moreira, a responsável pelo projeto, Luísa Rosas, assinalou que este novo espaço, único no país, "quer trazer a filigrana para o patamar que merece". Valorizando "a verdadeira, a feita à mão, com uma qualidade muito alta", porque uma boa parte da filigrana atualmente à venda, não é feita manualmente, vincou à agência Lusa.

Na área da oficina de filigrana, os visitantes vão poder observar os artesãos e profissionais a trabalhar ao vivo. Já no espaço museológico é proposta uma viagem pelo universo e história da arte da filigrana portuguesa, com a curadoria de Paulo Valente. Nesta área, fica patente a exposição permanente "Filigranas Portuguesas", com um espólio de peças que datam dos séculos XIX, XX e XXI.

Por seu turno, o terceiro eixo da Casa da Filigrana - o da boutique - privilegia a apresentação de peças de alta joalharia em filigrana, desenvolvidas pelos denominados filigraneiros.

O espaço vai ter entradas pagas, sendo o valor convertível numa peça de filigrana.