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Entrada de passageiros no Aeroporto do Porto mais rápida graças a nova área de controlo de segurança

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Porto.

O controlo de segurança do Aeroporto do Porto foi otimizado. Com a inauguração da nova área, onde foram implementados modernos sistemas de rastreio, é possível a passagem de mais 1200 pessoas por hora, o correspondente a um aumento da capacidade do processamento atual superior a 60%.

Em dezembro último, o Aeroporto Francisco Sá Carneiro celebrou o recorde de 10 milhões de passageiros. Agora, em 2018, pode muito bem superar este marco, coadjuvado pelos novos equipamentos de segurança que acabam de chegar, aumentando assim a sua capacidade de resposta de forma eficaz, eficiente e com maior conforto para o passageiro.

Com efeito, a colocação de quatro novas linhas "de raio x com certificação europeia" - que permitem manter os artigos eletrónicos no interior da bagagem e fazem, automaticamente, o encaminhamento, separação e retorno dos tabuleiros onde são colocadas todas as bagagens - representa uma melhoria significativa na agilização do acesso dos passageiros ao interior do aeroporto propriamente dito, refere a ANA em comunicado à agência Lusa.

De acordo com o chief operating officer e administrador da ANA, Thierry Ligonnière, este investimento no Aeroporto do Porto está previsto desde 2017 e tem como objetivo final o aumento da capacidade da infraestrutura, "para fazer face ao que prevemos que seja a evolução da procura". Aliás, no último ano, noticiou recentemente o jornal La Voz de Galicia, o Aeroporto Francisco Sá Carneiro registou mais de seis milhões de passageiros do que os três congéneres galegos.

Detalhando as vantagens deste novo subsistema aeroportuário, sabe-se que cada linha dispõe de um comprimento de 18 a 21 metros e está igualmente concebida para suportar o acesso de três passageiros em simultâneo, "funcionando com tecnologia de remote screening, que permite ao operador de raio x analisar as imagens em sala remota no aeroporto, sem o ruído e pressão atual", informou a gestora aeroportuária.

Para além disso, permite a separação automática das bagagens que necessitam de uma análise com mais detalhe das restantes, que podem ser imediatamente entregues aos passageiros. E, no final de cada processo, existem novas estações de trabalho "onde os operadores podem reanalisar as bagagens de forma a certificarem-se que não contêm artigos proibidos", bem como "novas e maiores mesas de apoio na saída, de forma a que os passageiros possam recolher os seus pertences e seguir a sua viagem", conclui a ANA.