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Corrida Wings For Life do Porto produziu resultados de nível mundial

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É uma corrida ao contrário, ganham os últimos e não os primeiros. É que o objetivo é mesmo ficar para o fim, ou seja, desistir mais tarde e fazer, por isso, mais quilómetros. A prova é solidária e os fundos revertem para a investigação da cura de doenças neurológicas e, desde 2015 que tem no Porto uma das cidades mundiais onde se disputa. Três mil atletas participaram na corrida de hoje em Portugal.

A vencedora feminina em Portugal, Vera Nunes, ficou, desta vez, em terceiro lugar a nível mundial. António Sousa, que ganhou no Porto, foi o sétimo melhor de todo o mundo. Mas houve outros portugueses em destaque. Doroteia Peixoto ganhou no Canadá e foi quinta a nível global. No Dubai, a prova teve também um vencedor português. Hélder Santos, que no entanto não ficou entre os primeiros a nível mundial.

A competição tem a particularidade de se realizar em simultâneo em 35 países. A vencedora feminina no Porto, Vera Nunes, conseguiu fazer 58,86 km, uma marca que lhe permite subir ao pódio mundial. A primeira mulher colocada a nível mundial, a japonesa Yoshida, fez 65,71 km. Ainda nas senhoras, Doroteia Peixoto, que ganhou a prova portuense em 2015, ganhou agora no Canadá e conquistou um quinto lugar a nível mundial, ao fazer 55,44 km

Nos homens, o vencedor da Wings For Life portuense foi António Sousa, com 69,46 km, tendo conseguido a sétima posição a nível global. Calcaterra, em Itália, foi o vencedor global com 88,44 km. A competição tem como objetivo recolher verbas para a investigação da cura das lesões na espinal medula e realiza-se à mesma hora em todos os países participantes.

No Porto a partida aconteceu ao meio dia junto à Casa da Música, na Avenida da Boavista. A meta era o denominado "catcher car", que ia apanhado os corredores que, nessa altura, ficavam fora de prova.

A Câmara do Porto apoia esta iniciativa que ganha cada vez mais adeptos em todo o mundo.