Cultura

White Rabbit, Red Rabbit põe performer a improvisar sobre texto enviado do Irão

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A companhia de teatro mala voadora começa a apresentar na próxima quarta-feira um original e arrojado projeto de improvisação performativa sobre um texto que deu já a volta ao mundo. Vai durar todo o ano de 2018 e tem o apoio da Câmara do Porto através do programa Criatório.

White Rabbit, Red Rabbit é o nome do espetáculo que será apresentado 12 vezes durante este ano, mas que terá 12 versões pois cada um dos eventos será protagonizado por um performer diferente.  

A estreia, marcada para as 22 horas de 10 de janeiro no espaço mala voadora (Rua do Almada, 277), cabe a João Pedro Vaz, que terá de assumir um blind date com um texto de Nassim Soleimanpour. Impedido de sair do seu país, o dramaturgo iraniano escreveu um texto que pudesse ter a circulação que a ele estava vedada e, para radicalizar a possibilidade de circulação, escreveu algo que não precisa de cenário nem de figurinos, de um elenco ou de ensaios.

Aliás, White Rabbit, Red Rabbit não pode ser ensaiado. Faz parte das suas regras que cada performer executante não conheça o texto até ao momento em que se encontre já frente ao público.

Depois de João Pedro Vaz, e à média de um por mês, este projeto apoiado pelo Criatório contará com performances por Ana Deus, Fernanda Lapa, Gonçalo Waddington, Maria do Céu Ribeiro, Maria João Luís, Mónica Calle, Paula Sá Nogueira, Pedro Penim, Tiago Rodrigues, Tónan Quito e Vera Mantero.