Cultura

"Foi o Porto que subiu ao palco"

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O primeiro ciclo de programação do Teatro Municipal, intitulado "O Rivoli já Dança", chegou no passado sábado ao fim com o espetáculo "Atlas Porto". Em três meses e meio de exibições, o programa cultural levou ao teatro municipal mais de 10 mil pessoas, com a maioria dos espetáculos a acontecerem com sessões esgotadas. Paulo Cunha e Silva, vereador da Cultura da Câmara do Porto, fez um balanço positivo do programa. 


Em três meses e meio de exibições, o programa cultural levou
ao teatro municipal mais de 10 mil pessoas, com a maioria dos espetáculos a acontecerem
com sessões esgotadas. Paulo Cunha e Silva, vereador da Cultura da Câmara do
Porto, traçou um balanço positivo do programa. "Todos os espetáculos estiveram
esgotados, fizemos cerca de 20 espetáculos, 15 novos, todos muito diversos",
disse ao porto.pt.


"O Rivoli já dança! "começou de forma clássica com a
Companhia Nacional de Bailado e percorreu várias modalidades no âmbito da dança
contemporânea. "Foi uma programação feita pelo pelouro, mas em articulação com
as várias estruturas da cidade, que foram colaborando, dando sugestões,
portanto, nesse sentido, a programação foi também interativa", explicou o responsável
pela cultura.


Quanto ao "Atlas Porto", que encerrou este ciclo, Paulo Cunha
e Silva considera que é terminar com "chave de ouro". "É um espetáculo que não
só devolve o Rivoli à cidade, como devolve a cidade ao Rivoli, ou seja, com
este espetáculo é a cidade, é o Porto através da sua variabilidade social que
sobe ao palco, que se manifesta contando as suas histórias", explicou. O
espetáculo de Ana Borralho & João Galante apresentou cem pessoas em palco,
escolhidas com vista a um mapeamento do tecido social dos residentes no Grande
Porto.


O programa "O Rivoli já dança!" continua em 2015 e Tiago
Guedes, diretor do teatro Municipal o Porto, disse ao porto.pt que em janeiro
serão anunciadas as linhas gerais da programação para o próximo ano, que inclui
este ciclo.


Quanto à primeira "temporada, o diretor do Teatro Municipal
do Porto considera que cumpriu a função de "mobilizar as pessoas à volta de uma
área artística que vai ser uma das principais áreas do teatro municipal, a dança".
"Sentimos que foi criada uma corrente de públicos à volta deste ciclo que,
certamente, será a base dos públicos que em 2015 queremos manter", afirmou.