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Vaga de frio leva Águas do Porto a intervir nas condutas de abastecimento da cidade

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O mês de janeiro tem vindo a ser marcado pelo aumento da necessidade de intervenção da Águas do Porto, devido ao número recorde de roturas registado. A empresa municipal tem equipas em permanência no terreno para minimizar o impacto destas ocorrências.

Os números desde o início de janeiro mostram um volume anormal de roturas de conduta verificadas na cidade do Porto, que se explica pelo intenso frio que se tem feito sentir e que provoca alterações nos materiais.

Já foram registadas este mês 85 ocorrências, o que constitui um recorde absoluto, de acordo com a Águas do Porto. O aumento do número de roturas face à mesma altura do ano anterior cifra-se em 30%.

A empresa municipal tem equipas em permanência no terreno, redobrando esforços e reforçando meios para que os portuenses não sintam o impacto da rotura por mais tempo do que o estritamente necessário.

A prioridade nestas intervenções é reativar o abastecimento de água o mais depressa possível pois, face ao número anormal de ocorrências, a reposição do pavimento nem sempre é possível em tempo útil. No entanto, a Águas do Porto e os serviços municipais de Mobilidade e Transportes têm vindo articular-se para agilizar esse trabalho, tendo em conta as regras de segurança e o tipo de pavimento a aplicar.

A vaga de frio polar que atravessa Portugal e, concretamente, a cidade do Porto provoca a contração dos materiais das condutas e dos ramais no subsolo, provocando estragos que vão desde fissuras e brechas nas junções das condutas plásticas, até à quebra total nas condutas mais antigas, de materiais mais fragilizados.