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Uma história sobre espantalhos-poetas num futuro pós-apocalíptico sobe ao palco do Rivoli

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Martin Argyroglo

Uma história sobre espantalhos-poetas num futuro pós-apocalíptico sobe ao palco do Rivoli. “Farm Fatale” é uma comédia distópica com uma mensagem ecológica urgente.

Cinco personagens, entre o humano-fantoche e o camponês-espantalho, surgem num cenário branco imaculado com uma dúzia de fardos de palha e dois porcos de resina. O público é conduzido a um universo que evoca uma quinta, onde vive um grupo de espantalhos-poetas que gerem uma estação de rádio independente.

Cantam, tocam e inventam palavras de ordem, numa procura por um mundo melhor. São sonhadores, poetas e ativistas com tendência para se deslumbrarem com a beleza e diversidade da natureza, tentando afastar-se de um capitalismo desenfreado que destrói florestas, terras e oceanos e o ambiente onde se sentem bem, em casa.

A ação desenrola-se num futuro pós-apocalíptico, onde estas cinco personagens, que perderam os seus empregos devido às mudanças climáticas, por extinção dos pássaros, reúnem-se nesta espécie de comunidade isolada.

Philippe Quesne regressa ao Porto depois de ter apresentado “Swamp Club”, em 2015, “Mélancolie des Dragons”, em 2018, e “Crash Park, la vie d’une île”, em 2019, no Teatro Rivoli.

“Farm Fatale”, de Philippe Quesne / Vivarium Studio, com dramaturgia de Camille Louis e Martin Valdés-Stauber, é apresentado na sexta-feira, 10 de fevereiro, e sábado, 11 de fevereiro, às 19h30, no Teatro Rivoli. Bilhetes à venda no Teatro Municipal do Porto e na Bilheteira Online.