Cultura

Um Elétrico com energia para crescer muito mais

  • Paulo Alexandre Neves

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Mais de cinco mil pessoas passaram, este ano, pelo Festival Elétrico, que voltou ao Parque da Pasteleira, após dois anos de ausência devido à pandemia. A organização assume que este é um festival diferente de todos os outros: nos objetivos, no target de pessoas a atingir, na oferta.

O festival made in Porto liga o passado e o futuro. Durante três dias é um Elétrico, como a própria organização define, que “traz o mundo ao Porto e leva o Porto ao mundo”. No encerramento da sua terceira edição, ficam os dados que conferem o propósito, por parte da organização, de fazer deste um dos festivais de mais rápido crescimento nacional.

Durante três dias, mais de cinco mil pessoas, de um público heterogéneo com idades entre os 15 e 45 anos (com idade média de 35 anos, dos quais cerca de 45% feminino e 46% internacional), participaram no festival.

O Elétrico cumpriu o seu propósito de ser mais que um festival de música, fazendo resultar todas as suas atividades artísticas e espirituais e abraçando as famílias, que usufruíram de um fim-de-semana inclusivo. A área infantil, “Elétrico Kids”, contou com uma elevada participação de crianças, com idades abaixo dos 12 anos, que acompanharam os pais e participaram em atividades múltiplas, desde a meditação infantil à criação de máscaras e pinturas de murais.

A energia especial da pista foi sentida por todos, festivaleiros e artistas, que não pouparam os elogios. Kink, um dos cabeças de cartaz, afirmou que “o concerto no Parque da Pasteleira foi um dos melhores espetáculos do ano”.

Pelo palco verde do Parque da Pasteleira passaram 20 artistas, nacionais e internacionais, em mais de 40 horas de música eletrónica. David Moreira, Floating Points, Francesco Del Garda, Dj Koze, Kruder & Dorfmeister, Raresh foram alguns dos dj’s que passaram pelo festival, que à semelhança de edições anteriores, teve também um espaço dedicado a inovação, tecnologia e sustentabilidade. A “nova economia de criadores” foi o tema deste ano, com três grandes áreas em debate: criadores, comunidades e fãs e plataformas, web3 a blockchain e NFTs.