Últimos dias para ver a magia do circo no Coliseu
Porto.
Notícia
Andreia Merca
Há 82 anos que o Coliseu do Porto apresenta o seu mais icónico espetáculo: o Circo de Natal. Este ano com a particularidade de contar uma história original, escrita por Gonçalo M. Tavares, encenada por Nuno Cardoso, direção de magia de Luís de Matos e música de Alexandre Soares. Miúdos e graúdos podem assistir, até ao próximo domingo, a um espetáculo único, irrepetível e surpreendente. O circo voltará, como manda a tradição, em dezembro.
Para a edição deste ano, o Coliseu do Porto Ageas desafiou Gonçalo M. Tavares a escrever para circo, naquilo que foi uma estreia do Prémio Literário José Saramago. Desde dezembro que o escritor guiou o público numa viagem onírica de homenagem à memória, através do amor de um neto pelo seu avô.
Neste espetáculo-sonho há artistas em terra a surpreender com malabarismos impossíveis e outros em voos ousados num trapézio que faz suster a respiração. Hula-hoops, antipodismo, arame, corda balanço, mastro chinês, báscula coreana, tecido acrobático, magia e os imprescindíveis palhaços completam o programa, que se apresenta num cenário que conta, pela primeira vez, com tecnologia de hologramas, da autoria de Luís Porto, e desenho de luz de Cárin Geada (Prémio Revelação Ageas Teatro Nacional D. Maria II).
Desenvolvido e programado pelo Coliseu, com a parceria do Teatro Nacional de São João, o Circo do Coliseu combina os clássicos da tradição circense com a contemporaneidade, resultando num espetáculo circense único em Portugal, rejuvenescido e completo, com uma seleção de artistas de diferentes países: João Pamplona (Portugal), Swantje Kawecki (Alemanha), Imogen Rose Macrae (Reino Unido), Hannah Grove (Estados Unidos), Cintia Luftman e Kety Luftman (Portugal), Shalom Gramiccioli (Itália), Ruby Burgess (Reino Unido), Volantes Company (Dinamarca), Palhaços Rui Luftman, Maximo Luftman e Xaxá (Portugal).
Verdadeira festa de talento, surpresa e fantasia, desde 1941 que o Circo do Coliseu Porto Ageas é um acontecimento ininterrupto e incontornável do calendário da cidade.