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U.Porto arranca com realização de testes serológicos à comunidade a 1 de junho

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Miguel Nogueira

O início do mês de junho marca o início do rastreio serológico à comunidade da Universidade do Porto. Esta primeira fase destina-se apenas a funcionários docentes e não docentes da UP, sendo que os estudantes serão testados numa fase posterior.

Esta iniciativa de rastreio será faseada, e terá lugar nos três polos da Universidade, onde será montada - em locais a designar - uma estrutura especialmente criada para o efeito.

A recolha e processamento das amostras serão realizados por médicos, enfermeiros e técnicos do ISPUP. Os resultados dos testes são confidenciais e comunicados apenas ao próprio funcionário.

Este rastreio é inédito entre as instituições de Ensino Superior portuguesas, cujo objetivo é aferir o grau de exposição da comunidade académica ao novo coronavírus (SARS-CoV-2).

O rastreio será liderado pelo Instituto de Saúde Pública da U.Porto (ISPUP) e consistirá na realização de um "teste rápido", que inclui a recolha e análise de uma gota de sangue, recolhida através de uma picada no dedo, que fornece a informação pretendida apenas 10 minutos após a análise.

O objetivo é saber se a pessoa já produziu anticorpos - das classes IgM e IgG - específicos para o vírus, e, no caso de resposta afirmativa, se a infeção é recente ou antiga. Será ainda aplicado um breve inquérito epidemiológico para avaliar a possibilidade de contacto com casos suspeitos ou confirmados de COVID-19.

Os membros da U.Porto cujo teste indique a presença de anticorpos da classe IgM (indicando uma infeção recente), têm a possibilidade de realizarem, no próprio local, um teste de diagnóstico gratuito à COVID-19, através de zaragatoa.

Os testes serológicos arrancam de 1 a 12 e junho, no Polo Central, abrangendo faculdades como Belas Artes (FBAUP), Direito (FDUP), Farmácia (FFUP) e o Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar (ICBAS, mas também o Centro de Desporto da U.Porto (CDUP-UP), ou os Serviços de Ação Social da U.Porto (SASUP).

De 15 a 26 de junho, o rastreio terá lugar no Polo da Asprela, que inclui, por exemplo, as faculdades de Desporto (FADEUP), Ciências da Nutrição e Alimentação (FCNAUP), Economia (FEP), Engenharia (FEUP), Medicina Dentária (FMDUP), Medicina (FMUP) e Psicologia e Ciências da Educação (FPCEUP).

A última fase desta primeira ronda terá lugar de 29 de junho a 10 de julho e será levada a cabo no Polo do Campo Alegre, onde se incluem as faculdades de Arquitetura (FAUP) Ciências (FCUP) e Letras (FLUP).

Os funcionários que desejarem participar no rastreio devem manifestar a sua disponibilidade junto da Unidade de Saúde Ocupacional, enviando um email para s_ocupacional@med.up.pt com o seu nome, número mecanográfico, unidade orgânica e contato telefónico.

Os interessados serão depois contactados para agendarem a realização do teste, de acordo com a sua disponibilidade e o cronograma anunciado. Por questões de organização e segurança, o teste será feito unicamente após confirmação de agendamento por parte da Unidade de Saúde Ocupacional.

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