Torre dos Clérigos já recebeu oito milhões de visitantes
Porto.
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O presidente da Câmara do Porto recebeu, esta quarta-feira, de forma simbólica, o título de visitante oito milhões do Complexo dos Clérigos - Torre, Igreja e Museu. Para a Irmandade dos Clérigos, este é um ano de grande importância e representatividade, na medida em que se celebram 10 anos da premiada obra de reabilitação e reabertura da torre ao público.
Rui Moreira, acompanhado do presidente da Irmandade dos Clérigos, padre Manuel Fernandes, visitou a Torre e o Museu dos Clérigos, descerrando uma placa comemorativa, junto à "Parede dos Milhões". "Ser o visitante oito milhões reveste-se de grande simbolismo. Faz de mim testemunha do amplo reconhecimento nacional e internacional da Torre dos Clérigos", confessou o autarca portuense.
"Para se ter uma ideia, a Torre dos Clérigos recebia, antes da requalificação, uns meros cem mil visitantes por ano. Depois de 2014, o registo médio anual passou a ser de 1,3 milhões de visitantes", revelou Rui Moreira, recordando que, ao longo dos seus mais de 250 anos de história, ela desempenhou várias funções, para além das religiosas: "foi torre sinaleira, telégrafo comercial, marco de orientação naval, posto de observação e comando militares, entre outros usos". Ou seja, "esteve sempre ao serviço dos diferentes ofícios e atividades da cidade, como agora ao serviço do turismo".
A Torre dos Clérigos afirma-se como símbolo do passado, mas também como imagem de um Porto do futuro, dinâmico e cosmopolita
Para Rui Moreira, "a atratividade de um monumento tão emblemático para a cidade serve também para reforçar a autoestima coletiva, o sentido de pertença e a comunhão identitária que nos unem enquanto comunidade de destino".
"Se é verdade que a Torre dos Clérigos beneficiou da vitalidade do turismo no Porto e da dinâmica cultural da cidade, também é legítimo afirmar o inverso. O setor turístico, a riqueza patrimonial, a vida cultural e a oferta museológica do Porto ganharam um outro élan com o restauro da Torre dos Clérigos", sublinhou.
E concluiu: "Dez anos decorridos desde as obras de requalificação, a Torre dos Clérigos afirma-se como símbolo do passado, mas também como imagem de um Porto do futuro, dinâmico e cosmopolita".
