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Thierry Neuville voltou a vencer no Porto e lidera o Rally de Portugal

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Tal como já havia sucedido em 2016, o belga Thierry Neuville foi o mais rápido na Porto Street Stage, classificativa que encerrou o segundo dia do Rally de Portugal. Perante mais de 100 mil pessoas, o piloto da Hyundai não só deu espetáculo nas ruas da Baixa, como ainda logrou cimentar a liderança da classificação geral.

Mais de 100 mil pessoas juntaram-se na Baixa para assistir à Street Stage. Das bancadas esgotadas aos espectadores que ocuparam toda a linha de acesso livre ao longo do percurso, foi grande a moldura humana que se compôs para acompanhar a performance das grandes máquinas, na prova nacional a contar para o Campeonato do Mundo de Ralis.

Neste ambiente vibrante, a passagem do Rally de Portugal pela cidade voltou a ser talismã para o piloto belga da equipa oficial da Hyundai. Para além de registar o melhor tempo nas duas passagens pelo circuito desenhado em pleno centro da cidade Invicta, Thierry Neuville aproveitou para se destacar ainda mais na liderança da prova, beneficiando dos vários incidentes entre alguns dos seus principais adversários.

Sébastien Ogier (Ford Fiesta), Ott Tänak (Toyota Yaris), Jari-Matti Latvala (Toyota Yaris) ou Andreas Mikkelsen (Hyundai i20) foram alguns dos pilotos que engrossaram a lista de desistentes ainda antes da chegada do rali ao Porto.

Em contrapartida, registaram-se cinco mudanças na liderança da prova até Thierry Neuville ascender ao comando da sexta etapa do Mundial, com o belga a beneficiar de uma sucessão de incidentes com alguns dos seus principais adversários, nomeadamente Kris Meeke (furo), Andreas Mikkelsen (direção) e Hayden Paddon (acidente).

O vice-campeão do mundo em 2013, 2016 e 2017 dispõe agora de 17,7 segundos de vantagem relativamente a Elfyn Evans (Ford Fiesta WRC) e 24,3s relativamente ao companheiro de equipa na Hyundai, o espanhol Dani Sordo.

Amanhã, sábado, os pilotos têm pela frente mais seis especiais de classificação, com duas passagens por Vieira do Minho (17,5 km), Cabeceiras de Basto (22,22 km) e a tradicional especial de Amarante (37,6 km), a mais longa do rali.