Mobilidade

Terminal pronto até 2019

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Miguel Nogueira

O programa
preliminar do futuro terminal intermodal de Campanhã, apresentado ontem na
reunião de Câmara do Porto, prevê um investimento de 6,8 milhões de euros e
aponta a conclusão da obra para o primeiro trimestre de 2019.


Segundo um
dos autores do estudo desenvolvido pela autarquia, o arquiteto Manuel Paulo
Teixeira, estão previstos "10 meses para a elaboração do projeto e 26 meses de
obra".


O presidente
da Câmara do Porto, Rui Moreira, esclareceu que, dada a fase embrionária do
planeamento do equipamento, todos os valores referidos "são indicativos e podem
sofrer variações", tanto no que diz respeito aos prazos como ao orçamento, para
já situado nos 6,8 milhões de euros.


De acordo
com o autarca, o prazo começa a contar depois de estar concluída a
transferência para autarquia dos terrenos onde vai ser edificado o terminal de
transportes, uma vez que os mesmos são propriedade da antiga Rede Ferroviária
Nacional (REFER ), agora Infraestruturas de Portugal, faltando, ainda,
formalizar a passagem dos terrenos.


O projeto
deverá "apurar as necessidades logísticas de quem vai usar o espaço, sejam eles
"os autocarros, as bicicletas ou os utilizadores de transporte individual",
pelo que o espaço terá de ser dotado de "parques de estacionamento e pequenas
estações de serviço", por exemplo.


Segundo
Manuel Paulo Teixeira, o projeto terá ainda em conta os "passageiros e os
visitantes", bem como os "trabalhadores", devendo cumprir os requisitos de "uma
infraestrutura de transporte qualificada, acessível, moderna, atraente e
atrativa".


Quanto aos
custos, Rui Moreira frisou que a autarquia espera receber financiamento
comunitário, "quanto mais não seja devido à questão energética".


Segundo o "Plano
Estratégico de Desenvolvimento Urbano do Porto (PEDU)", também apresentado na mesma reunião ao executivo e que servirá de base à formalização de candidaturas a fundos
estruturais, o terminal intermodal é indicado como podendo receber 5,7 milhões
de euros do Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER).


O presidente
da Câmara do Porto esclareceu, também, que o investimento vai ser municipal,
mas que isso não impede que algumas das valências do futuro equipamento sejam
concessionadas.


O terminal
intermodal de Campanhã é um projeto da autarquia que está no papel há mais de
uma década e que foi desbloqueado em junho, por Rui Moreira, com a assinatura do
Acordo do Porto, entre o Governo e a Câmara.