Economia

Tecnológica americana cria sede europeia de engenharia no Centro Histórico

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Filipa Brito

A Five9 fornece soluções cloud para call centres e vai instalar-se no Porto onde, a partir de um novo centro de investigação e desenvolvimento, vai criar soluções nas áreas de inteligência artificial, engenharia de software e operações cloud. A tecnológica norte-americana prevê ter 300 pessoas a trabalhar nos escritórios localizados no Centro Histórico.

Em comunicado, citado pelo jornal ECO, a Five9 diz acreditar que a instalação no Porto, a sua sede de engenharia na Europa, vai “ajudar a escalar a crescente presença internacional” da tecnológica que já tem mais de 2.500 clientes em todo o mundo.

Já com cerca de uma centena de pessoas a trabalhar na operação portuguesa, a empresa adianta que, a médio prazo, espera chegar aos 300 profissionais. Para o Porto, está ainda em vista a instalação de um novo centro de excelência de apoio profissional e ao cliente.

A escolha “clara” da Invicta é explicada pelo diretor geral da Five9, Mike Burkland: “A cidade é um centro tecnológico emergente, bem conectado e com uma grande base de talentos de engenharia, e permitir-nos-à continuar a nossa missão de trazer inovação em experiência de cliente e transformação de negócios a empresas em todo o mundo”.

Em declarações à Lusa, o responsável acrescentou que “francamente, também queríamos ter um local que fosse atraente para os nossos funcionários e família” e este “é um ótimo lugar para se viver", afirmou.

Na nota conjunta, o presidente cessante da Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (AICEP), Luís Castro Henriques, sublinha que “o Porto está a provar a sua atratividade para empresas de tecnologias de informação devido a uma pool de talentos altamente qualificados e um ambiente de trabalho multilingue e multicultural”.

A expansão da tecnológica norte-americana para a Europa passou, nos últimos dois anos, pela abertura de data centres nos Países Baixos e em Frankfurt, de forma a dar resposta à crescente procura dos clientes corporativos globais, que vêm, não só da Europa, mas também dos Estados Unidos, Médio Oriente e África.