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Teatro Municipal do Porto: momentos de consumo obrigatório em 2023

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O Ano Novo apresenta-se recheado em propostas nos palcos do Teatro Municipal do Porto (Rivoli e Campo Alegre). Dança, teatro, música, marionetas (entre muitos outros espetáculos), aqui fica a lista dos cinco momentos de consumo obrigatório em 2023.

O ano começa com a comemoração dos 91 anos do Teatro Rivoli e, para isso, conta com um programa (gratuito) de luxo: a estreia nacional de “Mystery Sonatas/ for Rosa”, de Anne Teresa de Keersmaeker & Amandine Beyer/ Rosas, Gli Incogniti, espetáculo onde a música e a geometria se enlaçam através de um símbolo: a rosa. Durante o aniversário será também lançado o 10.º volume dos Cadernos do Rivoli, celebrados os 35 anos do TEP – Teatro de Marionetas do Porto e recebe um live act da dupla brasileira Trypas Corassão. De 18 a 22 de janeiro.

Em fevereiro, Philippe Quesne regressa ao Rivoli para apresentar “Farm Fatale”. Na fronteira entre humano e fantoche, camponês e espantalho, as cinco personagens mascaradas instalam-se num cenário branco imaculado. Uma produção do laboratório de inovação teatral Vivarium Studio, a 10 e 11 de fevereiro.

Ainda em fevereiro, Né Barros estreia no Grande Auditório do Rivoli “Distante – Paisagens, Máquinas, Animais”, uma aventura ficcional que se vai focar, sobretudo, na máquina e na possibilidade de expandir o corpo e o lugar. Com colaboração de João Martinho Moura (media art), Alexandre Soares (música) e FAHR 021.3 (cenografia). A 17 e 18.

A 25 de março, o concerto “Facce D’Amore: por ocasião dos 80 anos de Jorge Gil” conta com o contratenor polaco Jakub Józef Orliński e a orquestra Il Pomo d'Oro, em estreia nacional e coapresentado com o CCB. Do programa fazem parte algumas das mais belas árias barrocas dedicadas às várias vertentes do amor.

No encerramento da temporada, nos distantes dias 7 e 8 de julho, estreia em Portugal o espetáculo “MOMO”, de Ohad Naharin, em colaboração com Batsheva Dance Company e Ariel Cohen. Com uma banda-sonora composta pelo álbum “Landfall”, de Laurie Anderson e Kronos Quartet, um dos maiores conjuntos de música clássica contemporânea, este trabalho fala de duas almas: uma com longas raízes para as profundezas da terra; e a outra em constante procura de um ADN individual e distinto.