Sociedade

Gestão da TAP posta em causa

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Miguel Nogueira

O Executivo Municipal manifestou hoje, de forma unânime, a preocupação pela forma como a TAP tem gerido os voos a partir do Aeroporto Francisco Sá Carneiro. O tema foi levantado esta manhã aquando da reunião de câmara, pelo vereador do PSD, Ricardo Valente. Relativamente ao mesmo, todas as forças partidárias presentes assumiram, também, o seu desconforto com as últimas notícias que têm vindo a público sobre o cancelamento de quatro ligações a cidades europeias  a partir do Porto, rotas que serão suspensas já a 27 de março.


Rui Moreira havia já manifestado, a 2 de dezembro de 2015,
preocupação por ter tido conhecimento que a transportadora preparava o
cancelamento de ligações intercontinentais a partir do Porto.


Na semana passada, a 21 de janeiro, o autarca referiu que,
após reunião com o conselho de administração da TAP, lhe foi comunicado que se
iriam manter os voos intercontinentais, passaria a existir uma ponte aérea com
Lisboa, de hora a hora, e iria ser reduzido o número de rotas para destinos
europeus, nomeadamente, Barcelona (Espanha), Bruxelas (Bélgica), Milão e Roma
(Itália).


Ricardo Valente pretendia saber se foi ou não pedida
informação ao Governo relativamente ao cumprimento do caderno de encargos do
contrato firmado com o consórcio Gateway e se os dois administradores
representantes do Estado no conselho de administração da empresa "tinham
conhecimento ou não" destas suspensões. A vereadora do PS, Carla Miranda,
também deputada na Assembleia da República, adiantou que alguns deputados
socialistas eleitos pelo Porto já questionaram o Governo sobre o que pretende
fazer em relação ao aeroporto do Porto.


 


O autarca disse "temer o pior" sobre
a estratégia da TAP para o Porto, afirmando-se "preocupado" com a ligação
Vigo-Lisboa, que vai "drenar o tráfego da Galiza e retirar passageiros" ao Aeroporto Sá Carneiro.