Economia

SynchroniCity capta 133 candidaturas interessadas na Internet das Coisas

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Miguel Nogueira

O mercado potenciado pela Internet das Coisas (IoT - Internet of Things) e os 3 milhões de euros disponíveis para financiar soluções inovadoras para o contexto urbano, no âmbito do programa SynchroniCity, atraíram 133 candidaturas de consórcios de vários países.

O SynchroniCity é um projeto europeu que tem como objetivo criar um mercado global de soluções baseadas em IoT para as cidades, no qual estas e as empresas desenvolvem serviços digitais com elevado enfoque na melhoria da qualidade de vida dos cidadãos e das economias locais.

Através do lançamento de uma open call, novas empresas e cidades foram desafiadas a juntarem-se ao ecossistema, submetendo a financiamento a implementação de soluções que tirassem partido da plataforma SynchroniCity e validassem a sua escalabilidade e replicabilidade.

Essa open call registou candidaturas de 133 consórcios de cidades e empresas de todo o mundo com a expectativa de se tornarem parte deste ecossistema. Estas candidaturas envolvem 55 cidades de 22 países.

Das oito cidades europeias que integram o projeto, o Porto foi a segunda a receber mais candidaturas para acolher os projetos candidatos, apenas atrás de Santander. As restantes são Carouge (França), Milão (Itália), Antuérpia (Bélgica), Eindhoven (Holanda), Manchester (Inglaterra) e Helsínquia (Finlândia).

Estes resultados reforçam a visão partilhada por estas cidades de, em conjunto, desenvolverem um mercado global de soluções baseadas em IoT que dê resposta às necessidades dos aglomerados urbanos e dos seus cidadãos.

Segue-se agora um período de seleção por um painel de especialistas e as candidaturas apuradas serão anunciadas até ao final de novembro, tendo início em fevereiro de 2019 a implementação dos "pilotos" nas cidades onde irão funcionar durante seis meses.

A participação da cidade do Porto no projeto SynchroniCity manifesta o compromisso do Município, através da Associação Porto Digital, com a progressiva digitalização da cidade. A intenção é expandir os serviços baseados na infraestrutura tecnológica já existente, como são exemplo a rede de fibra ótica, já com 4.000 quilómetros, ou a rede wi-fi pública que, só em 2017, suportou mais de um milhão de dispositivos ligados.