Urbanismo

Super Bock Arena - Pavilhão Rosa Mota vence prémio de melhor obra de engenharia

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Os Prémios CONSTRUIR 2019 distinguiram o projeto de requalificação do Pavilhão Rosa Mota, como "melhor projeto nacional privado de engenharia", galardão entregue à construtora Lucios, encarregue da obra paga integralmente pelo consórcio Círculo de Cristal.

Os leitores do jornal CONSTRUIR, publicação nacional de referência nas áreas da Arquitetura, Engenharia, Construção e Imobiliário, elegeram o Super Bock Arena - Pavilhão Rosa Mota como a melhor obra de engenharia, assegurada por privados, entre janeiro de 2018 e setembro de 2019.

Na informação disponível sobre os nomeados - que nesta categoria incluía também a Central Solar Fotovoltaica OURIKA, da construtora MorningChapter, e o edifício FPM 41, da JSJ - é referido que "a renovação de um emblemático espaço da cidade" resultou num "imponente" Super Bock Arena - Pavilhão Rosa Mota, destacando como principais características da obra "a cúpula que permite uma vista sobre a cidade a 360º e um isolamento acústico que garante que o espaço será palco privilegiado na cidade".

Além do mais, sublinha-se a tenacidade dos engenheiros que, no piso inferior, tiveram de enfrentar "seis meses de escavação em rocha", para fazer o "rebaixamento do piso, que permitiu ter um pé direito capaz de ali instalar um auditório para 500 pessoas". 

Os Prémios CONSTRUIR 2019 foram atribuídos esta semana numa cerimónia que, classifica a publicação, se trata da "grande festa da fileira da Construção" em Portugal. Os galardões reconhecem o mérito, a ousadia, a audácia e a mais-valia técnica de quem trabalha para confirmar a excelência dos trabalhos construídos.

Recorde-se que o equipamento municipal estava em avançado estado de degradação há décadas. Nunca o poder político da cidade se entendeu sobre o seu modelo de requalificação, até que, no primeiro mandato de Rui Moreira, foi lançado um concurso público para a sua concessão a privados. Deste concurso saiu vencedor o consórcio Círculo de Cristal (composto pela Lucios e a PEV Entretainment), que assegurou todo o custo das obras de reabilitação da infraestrutura. O investimento foi, assim, 100% privado e a Câmara do Porto - durante o período de concessão, que é de 20 anos - ainda recebe cerca de 4 milhões de euros, tendo também a possibilidade de utilizar o espaço. No final da concessão, o equipamento regressa à gestão municipal.

A inauguração decorreu no passado mês de outubro, contando com a presença de várias forças vivas da cidade e Região.