Mobilidade

STCP encerra primeiro semestre do ano com mais 2,2 milhões de clientes

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A Sociedade de Transportes Coletivos do Porto (STCP) fechou
o primeiro semestre do ano com mais 2,2 milhões de clientes por comparação ao
período homólogo, de acordo com um comunicado da empresa.

Este crescimento da procura em 6,4% é um dos dados mais
relevantes do Relatório e Contas Consolidadas do 1.º semestre do ano hoje
enviado pela STCP à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

"O desempenho positivo resulta de alterações estruturais,
implementadas pela STCP, para tornar possível a recuperação da qualidade no
serviço prestado à população da Área Metropolitana do Porto. A empresa tem
vindo a restabelecer a totalidade dos serviços programados, o que resultou, nos
primeiros seis meses deste ano, num aumento de 4,6% de quilómetros
percorridos", refere o comunicado, divulgado pela Agência Lusa.


Fruto da maior procura, a receita do serviço de transporte
também sofreu um crescimento de 7,3%, fixando-se nos 22,4 milhões de euros,
tendo o aumento do preço em 1,5% também pesado neste indicador.


Na mesma nota, noticia a Lusa, a STCP salienta que a procura do carro elétrico
aumentou em 35%, totalizando mais de 88 mil passageiros no período em análise,
melhoria que se refletiu no crescimento das receitas em 56%.


De acordo com o documento, "o aumento da procura reflete-se positivamente nos
resultados consolidados da empresa. Destacam-se a melhoria nos resultados
líquidos da empresa, que, com o desagravamento de 99% (19,9 milhões de euros),
estabilizou o seu valor nos 244 mil euros negativos e o crescimento dos
resultados operacionais em cerca de 5,8 milhões de euros, mais 111% que no
período homólogo, situando-se em 586 mil euros".


A empresa salientou ainda que os rendimentos operacionais
também progrediram para os 23,5 milhões de euros, mais 8,6% do que no mesmo
período de 2016.


Quanto aos gastos operacionais, sublinha-se a diminuição de
quatro milhões de euros ao valor previamente registado, o equivalente a 14,7%,
em consequência da redução de 10% nos gastos com pessoal e de 185,7% nos gastos
com depreciações, amortizações, provisões e imparidades, acrescenta o comunicado.