Proteção Civil

Simulacro na linha amarela testa segurança do metro do Porto

  • Paulo Alexandre Neves

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A linha amarela (D) do Metro do Porto esteve, hoje de manhã, interrompida por causa de um simulacro, na estação de São Bento, que serviu para testar os planos de emergência interno e externo e as medidas de autoproteção de metro ligeiro da Área Metropolitana do Porto, com especial enfoque nos circuitos de informação, articulação dos diversos agentes e entidades envolvidas nas ações de socorro e ações de reposição de circulação para o regresso à normalidade.

Às 8,30 horas, uma composição de metro, que circulava na linha amarela, no sentido de Santo Ovídio, e que acabava de sair da estação de São Bento, foi abalroada por uma viatura, que, após atravessar o tabuleiro superior da ponte Luís I (sentido Gaia-Porto), entrou no túnel. O embate originou um incêndio na viatura e a imobilização, no local, de ambos os veículos.

Os meios de socorro foram prontamente acionados pelo centro de comando do metro, que, por sua vez, efetuou uma chamada ao 112 e à sala de operações e comunicações do Porto. Equipas de proteção civil municipal chegaram ao local, deparando-se com um cenário de alguma gravidade: na viatura automóvel seguia o condutor e um acompanhante, ficando ambos feridos com gravidade (um com queimaduras e outro politraumatizado). Na composição do metro, para além do maquinista, que deu o alerta da colisão, seguiam 15 passageiros, havendo registo de quatro feridos ligeiros.

À chegada dos operacionais da proteção civil, já se encontrava em curso a evacuação da estação de metro, iniciando-se o reconhecimento, extração e estabilização das vítimas, encaminhando-as para as respetivas estruturas de apoio, e o combate ao foco de incêndio.

O simulacro obrigou, de imediato, à paragem de circulação do metro, em ambos os sentidos, condicionamentos de trânsito rodoviário nas zonas adjacentes e criação de corredores de emergência, bem como da circulação de peões, triagem e evacuação das vítimas para unidades hospitalares conforme determinado pelo CODU/INEM.

Tudo não passou de um simulacro, mas serviu para avaliar e testar a articulação entre os agentes da Proteção Civil, o operador do metro e das várias entidades envolvidas na resolução do acidente grave.

Nesta ação estiveram envolvidos diversos agentes de proteção civil e entidades com o dever de cooperação, nomeadamente o CDOS Porto, Serviço Municipal de Proteção Civil, Batalhão de Sapadores Bombeiros do Porto, Bombeiros Voluntários Portuenses, Instituto Nacional de Emergência Médica, Polícia Municipal, Polícia de Segurança Pública e a Via Porto/Metro do Porto, num total de cerca de 20 viaturas e 80 elementos.