Cultura

Serralves consegue trazer exposição de Alexander Calder ao Porto

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Miguel Nogueira

A programação para este ano da Fundação de Serralves tem muitos pontos de interesse, destacando-se a exposição do norte-americano Alexander Calder (1898-1976), no Parque e na Casa, entre junho e dezembro. Uma mostra em torno da amizade criativa que existiu entre Calder e Miró e só possível pela negociação havida com o Centro Pompidou, em Paris.

A vinda de grande parte da coleção daquele museu da autoria de Calder, que raras vezes saiu da instituição francesa, vai ser apresentada no Porto, com o título "Uma Linha em Equilíbrio".

Outro dos destaques para este ano vai para a mostra pensada por Dan Graham sobre arquitetura, patente entre outubro e abril de 2024. O artista ainda chegou a preparar a mostra antes de morrer, no ano passado, reunindo o trabalho de oito arquitetos que considerava particularmente significativos: Atelier Bow Wow, Lina Bo Bardi, Itzuko Hasegawa, Anne Tyng, Johannes Duiker, Sverre Fehn, Kazuo Shinohara e João Batista Vilanova Artigas.

A programação para este ano tem início com a primeira mostra antológica da portuguesa Carla Filipe, em março. Vai acolher também exposições da dupla Allora & Calzadilla, sediada em Puerto Rico, nos Estados Unidos, para além de mostras do fotógrafo português António Júlio Duarte, da canadiana Kapwani Kiwanga, da indiana Dayanita Singh e do colombiano Oscar Murillo, com o seu projeto "Frequencies".

Nas artes performativas, Serralves - que este ano assinala o centenário do Parque - continua a receber o ciclo Vera Mantero, um projeto colaborativo entre CAConrad, Odete e Caty Olive, assim como uma homenagem a Mika Vainio, entre outras iniciativas.