Sociedade

São João não se faz sem manjericos e eles voltaram a ser distribuídos à população

  • Paulo Alexandre Neves

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A tradição manteve-se e na véspera do dia mais longo do ano para portuenses e milhares de visitantes, os manjericos "voaram" num curto espaço de tempo. Em frente aos Paços do Concelho, a instalação "Flores de Majerico", proposta artística do coletivo portuense FAHR 021.3., pôde ser apreciada até… não haver mais vasos com a planta rainha do São João.

Com 920 manjericos a criarem uma onda verde, a instalação propunha uma construção, em altura, que nos remete para as bancas tradicionais de venda da planta na cidade e para um grande jardim suspenso.

O presidente da Câmara do Porto, Rui Moreira, juntamente com alguns vereadores do Executivo, distribuiu manjericos pela população, que se foi juntando na Praça do General Humberto Delgado, junto à estátua de Almeida Garrett. Alguns turistas aproveitaram também a ocasião para ficar a conhecer não só a tradição sanjoanina e levar consigo um manjerico, que estavam expostos e provenientes do Horto Municipal, como um pouco da história da festa maior da cidade.

"É uma sensação gira. As pessoas gostam, ficam felizes e nós também", afirmou Rui Moreira, confessando o desejo que "a tradição se mantenha".

"Esta é também uma forma de elogiar o trabalho dos funcionários do Horto Municipal, que plantam e cuidam dos manjericos até esta altura", acrescentou.

Nesta iniciativa, o presidente da Câmara do Porto esteve acompanhado do vice-presidente e vereador do Ambiente e Transição Climática, Filipe Araújo, da vereadora da Juventude e Desporto, Catarina Araújo, e do vereador do Urbanismo e Espaço Público, Pedro Baganha, que também ajudaram na distribuição dos manjericos.

"É uma festa da cidade e que atrai também muita gente de fora, dos concelhos limítrofes e turistas, nacionais e estrangeiros. Este ano replicamos o modelo do ano passado e, como sempre acontece no Porto, tudo correu com normalidade", sublinhou Catarina Araújo.

Antes do fogo de artifício e da longa noite, com a festa já nas ruas, os presidentes das câmaras do Porto e de Vila Nova de Gaia, Rui Moreira e Eduardo Vítor Rodrigues, respetivamente cumprem, igualmente, outra tradição: a festa que une as duas cidades merece um aperto de mão dos dois autarcas, a meio caminho do tabuleiro inferior da Ponte Luís I, na travessia que une as zonas ribeirinhas de ambas.

Depois, siga a festa que as sardinhas estão a ficar prontas, o desejo mantém-se de fazer subir os balões, as marteladas já se ouvem por toda a cidade, num som bem típico e caraterístico, e há sempre um bailarico à espera de todos, este ano divididos por três palcos – Largo Amor de Perdição (na zona da Cordoaria), jardins do Palácio de Cristal, praça da Casa da Música –, para além dos muitos existentes pelas freguesias e festas particulares.

Consulte o Programa São João Porto 2023 e fique a conhecer os condicionamentos de trânsito, em anexo.