Sociedade

Rui Moreira comparou o Norte a uma "fénix renascida" na Grande Conferência JN

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O autarca do Porto foi um dos
oradores convidados da Grande Conferência do Jornal de Notícias "Por
Portugal", que comemorou o 127º aniversário do jornal. O painel intitulado "A
região que temos, a região que precisamos" contou, também, com a presença de
Emídio Gomes, presidente da CCDR-N e do professor da Universidade de Vigo, Luís Dominguez Castro. A moderação esteve a cargo de José
Mendes, vice-reitor da Universidade do Minho.


 


A
questão dos fundos comunitários esteve em cima da mesa, com Rui Moreira a
criticar duramente a forma como estas verbas têm vindo a ser geridas, com
prejuízo para a região Norte, já que têm sido usados em regiões que não
precisam delas.


 


O
autarca falou de um permanente "discurso disléxico no país" comparando as
opções de investimento que têm sido tomadas em Portugal a uma "mesa de bilhar, sempre inclinada para o mesmo buraco".


 


Relativamente
ao porto de Leixões, o autarca criticou a posição do Governo em apostar no
Barreiro, salientando que "Leixões é a principal porta para as exportações
nacionais", defendendo que o país precisa de ser competitivo externamente em mercados não tradicionais.


 


Rui
Moreira disse, ainda, que "é uma vergonha" que o Programa Compete não fique
numa região de convergência, ironizando mesmo que tem a "impressão que há uma
mão negra para que Portugal continue a ter regiões de convergência para atrair
verbas" e que depois não são beneficiadas.


 


O
autarca salientou também a importância da regionalização, no entanto, considera que,
de momento, este tema não está nas agendas políticas, nem se traduz num
assunto de elevada importância para o eleitorado, que considera "estar
desgastado pela crise".