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Rui Moreira acompanha recolha de lixo numa fase de ajustes e transição do serviço para o Município

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O presidente da Câmara do Porto acompanhou ontem à noite os trabalhos de recolha de lixo pela cidade, após visitar as instalações da Empresa Municipal do Ambiente, numa altura em que o Município muda o paradigma, de concessões para serviço interno. Até Outubro podem ocorrer alguns problemas no sistema que, a partir daí irá melhorar e sair mais barato à cidade. 

Rui Moreira quis falar com quem está no terreno e verificar como decorre a progressiva internalização dos serviços de recolha de resíduos e limpeza. Até outubro ocorre o processo de transição para o Município destes serviços, vivendo-se um período de afinação das operações, sob um desígnio: ter o Porto mais limpo, com menor custo, maior eficiência e menor pegada ecológica. 

No âmbito desta visita, o autarca - que foi acompanhado pelo seu vice-presidente e vereador com o pelouro da Inovação e Ambiente, Filipe Araújo - não ignorou que "até outubro podem ocorrer alguns problemas", com os naturais ajustes na adaptação ao novo sistema de recolha, que abandona o regime de concessões, agora no seu termo, e chama de novo ao Município o serviço.

Recorde-se que em novembro passado a Câmara do Porto decidiu não adjudicar a recolha de lixo e limpeza pública, passando a Empresa Municipal do Ambiente a internalizar progressivamente os serviços.

A decisão foi tomada após a realização de estudos que validaram os benefícios do retorno ao Município destes serviços e na sequência de uma proposta nesse sentido do júri do concurso internacional para a Limpeza Pública e Recolha de Resíduos, que ficou deserto. Como era então sublinhado nessa proposta, a recém-criada empresa municipal reúne as condições para assegurar a recolha dos resíduos recicláveis e indiferenciados. 

Na ocasião, Rui Moreira lembrou aos elementos do Executivo da decisão política em não investir no modelo de concessão, quando muito de prestação de serviços. O facto de estes serem assumidos pela autarquia responde a várias questões, começando pela vontade em garantir uma limpeza capaz da cidade e passando por outra "questão fundamental": assegurar que os meios utilizados para responder a esse objetivo têm "o menor impacto no ambiente".