Sociedade

Ruas da cidade voltaram a encher-se para festejar o São João pela noite dentro

  • Paulo Alexandre Neves

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A noite de São João voltou a ser festejada no Porto com ruas cheias de gente, após dois anos marcados pelas restrições da pandemia. E não faltou o tão esperado fogo de artifício, lançado do rio Douro, os bailaricos espalhados por três palcos – jardins do Palácio do Cristal, Praça da Casa da Música e Largo Amor de Perdição, na zona da Cordoaria –, centenas de balões, martelos, sardinha e muita alegria nos rostos da população.

Numa “descentralização” da festa, a Câmara do Porto instalou três palcos principais e outros tantos em cada uma das sete freguesias da cidade. A Praça do Rossio, nos Jardins do Palácio do Cristal, recebeu os Santos Noventeiros ao ritmo de Romana, Saúl e Marante. O baile prosseguiu no Largo Amor de Perdição, na zona da Cordoaria, com animação assegurada por Toy e José Malhoa. Já na Praça da Casa da Música atuou Chico da Tina. E a música durou pela noite dentro.

Quem também se juntou à festa foi o Presidente da República e o presidente da Câmara do Porto, que, depois do jantar e de assistirem ao fogo de artifício, a partir do Seminário Maior, se juntaram à população, num arraial popular, em Lordelo do Ouro (mais concretamente, junto à Igreja de Nevogilde). Como é habitual, Marcelo Rebelo de Sousa foi inundado de “selfies” e muitas marteladas.

O chefe de Estado rapidamente foi “engolido” por dezenas de jovens que, surpreendidos com a sua presença, gritavam “Marcelo, Marcelo, Marcelo”. Já no meio da multidão, o Presidente da República foi surpreendido pelo cantor do grupo musical que pediu a sua presença no palco, algo que aconteceu, apesar de demorada devido às inúmeras solicitações de “selfies”.

“Viva o São João, viva o Porto, viva Portugal”, disse Marcelo Rebelo de Sousa, saindo logo de saída.