Rivoli recebe em abril as 26 antestreias europeias e mundiais do Fantasporto
Porto.
Notícia
Está de volta à tela do Teatro Rivoli o melhor do cinema fantástico. O 42.º Fantasporto abre a 1 de abril em japonês com “xxxHolic”, de Mica Ninagawa, e fecha dia 10 em ucraniano, com "Everything, nothing and something else", realizado por Marina Kondratieva. No total, há 26 antestreias europeias e mundiais para assistir.
“De entre os 55 filmes em antestreia nacional nas três competições, o Fantasporto apresenta 26 antestreias europeias e mundiais, facto inédito num evento cinematográfico em Portugal. A grande maioria dos filmes que vão ser exibidos são de grandes produções”, afirma o diretor do festival, Mário Dorminsky, citado pela agência Lusa.
Para abrir o 42.º Fantasporto conta-se a história de Kimihiro Watanuki, um estudante do ensino médio que pode ver criaturas de outro mundo, atraídas por ele, “adaptação para live-action do manga xxxHolic das Clamp”, diz a organização do festival. A produção japonesa vai também competir na secção oficial de Cinema Fantástico.
O clássico de ficção científica “Blade Runner”, de Ridley Scott, completa a sessão inaugural do Fantasporto.
Para fechar o Fantasporto, foi escolhida produção ucraniana. O filme “Everything, nothing and something else”, de Marina Kondratieva, é uma comédia dramática de 2020. Filmado em Kiev, é, segundo Mário Dorminsky, “um filme nostálgico que nos mostra a cidade antiga vista por um taxista”.
Portugal apresenta-se no festival de cinema fantástico com oito antestreias mundiais, entre elas “Jornada de Papel”, de Emanuel de Oliveira e Maria Ana Marques; “Fruta Tocada por Falta de Jardineiro”, de Pedro Sena Nunes; “Dilúvio”, de Eduardo Cruz; “Atrás das Portas”, de Tom Freitas, Bruno Acosta e Inês Paredes; ou “Misericórdia”, de Gonçalo Loureiro.
O Japão traz seis antestreias mundiais e duas europeias, os Estados Unidos têm no Porto uma antestreia mundial e uma europeia, e a China mostra uma produção em antecipação europeia. Os principais temas em exibição na tela do Teatro Rivoli são a pandemia, a guerra, a sustentabilidade, as redes sociais, a ocupação de zonas rurais, a ficção científica e a importância da tecnologia.
Paralelamente há ainda para ver uma exposição de cartazes sobre as 42 edições do festival e a apresentação de um livro sobre os 40 anos do Fantasporto.