Retrato de um Douro íntimo para ver até sábado no Reservatório da Pasteleira
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Filipa Brito
Há "um retrato do Douro muito pouco convencional" para ver até sábado, 20 de abril, no Reservatório da Pasteleira. São imagens, objetos, sons e cheiros que concentram toda a região do Douro, de Barca d'Alva à Foz, presentes na exposição "Douro [DWR] 3 solos entre céu e terra".
Com curadoria de Églantina Monteiro e Nuno Faria, a antropóloga e o diretor artístico do Centro Internacional das Artes de José de Guimarães transportaram para o futuro Museu da História da Cidade a exposição com que o Porto e o Douro se deram a conhecer, no final de 2018, no evento La Cité du Vin, em Bordéus.
Segundo os próprios, este retrato pouco convencional é articulado numa perspetiva de arte contemporânea, onde o visitante é convidado a perceber a relação de intimidade entre o Homem e a paisagem, da qual o Douro é resultado.
Para além de peças como um "Mapa do Paiz Vinhateiro do Alto Douro" desenhado pelo Barão de Forrester, uma esfera armilar gigante, 100 parras distintas que ajudam a identificar a enorme variedade de castas utilizadas para o vinho do Douro, amostras de solo de locais diferentes, fotografias de Domingos Alvão e de Emílio Biel, é possível ouvir sons e sentir cheiros que permitem uma vivência mais próxima e fiel desse Douro mais íntimo.
De entrada livre, "Douro [DWR] 3 solos entre céu e terra" tem cenografia por Bartira Ghoubar e estruturas concebidas pelo gabinete de arquitetos Skrei.
+Info: "Douro [DWR] 3 solos entre céu e terra" | Entrada livre
Até 20 de abril 2019
De 3ª feira a domingo das 10 às 18 horas
Reservatório da Pasteleira: Rua de Gomes Eanes de Azurara, 122