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Representantes da comunidade cigana em Portugal recebidos pelo Executivo Municipal

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O presidente da União Romani Portuguesa, associação que representa a comunidade cigana em Portugal, reuniu-se esta tarde nos Paços do Concelho, com o Executivo Municipal. Na receção, quis dar nota positiva ao projeto dos Mediadores Municipais e Interculturais que, desde 2019, tem sido promovido junto das comunidades ciganas, mas também dos migrantes. O trabalho, que conta com quatro mediadores interculturais, tem hoje provas dadas no processo de inclusão das diferentes comunidades na cidade do Porto.

Na reunião informal, José Maria Fernandes partilhou que faz um balanço positivo do trabalho que tem sido desenvolvido no âmbito do projeto dos mediadores municipais e interculturais. Quis, por isso, transmiti-lo pessoalmente a Rui Moreira, na presença também de mais um elemento da associação que o acompanhou na visita à Câmara do Porto, e dos vereadores Fernando Paulo e Catarina Araújo (com os pelouros da Habitação e Coesão Social, e Juventude e Desporto, respetivamente).

Esta não é a primeira vez que o rosto da comunidade cigana no nosso país destaca o projeto piloto do Porto. Fê-lo, também, no verão de 2020, manifestado o seu público apreço numa mensagem que deixou nas redes sociais. “A União Romani Portuguesa, associação que representa a comunidade cigana em Portugal, agradece ao Sr. Presidente da Câmara Municipal do Porto, Dr. Rui Moreira, por aderir à mediação intercultural, a qual está a intervir nas comunidades ciganas e comunidades imigrantes”, pode ler-se.

Numa reportagem recente, o “Porto.” apresentou os resultados visíveis deste projeto que, no dia a dia, procura desmistificar o “chavão” da interculturalidade, enquadrando-o na real aceção da palavra, em que o respeito pelas diferenças e a sã convivência entre as diferentes culturas cria as bases fundamentais para uma sociedade mais coesa.

O projeto dos Mediadores Municipais e Interculturais foi criado, em 2019, pela Câmara do Porto, através do Programa Operacional Inclusão Social e Emprego (POISE), e em articulação com o Alto Comissariado para as Migrações e outras organizações sociais.