Urbanismo

Prémio Nacional de Reabilitação Urbana 2016

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A reabilitação do Palácio do Bolhão,

edifício inaugurado em março do ano passado, depois de ter sofrido uma grande obra de reabilitação, que contou com a comparticipação de várias entidades, entre as quais a Câmara do Porto, recebeu um dos prémios de referência no setor, o Prémio Nacional de Reabilitação Urbana, vencendo a categoria de reabilitações com impacto social.

Entre os vencedores nas várias categorias da edição deste ano do Prémio Nacional de Reabilitação Urbana, estão o Palácio do Raio e a Reconversão do Palácio do Bolhão (Teatro do Bolhão), o Palácio do Contador Mor, a Casa Salabert, a Pestana Pousada de Lisboa, o edifício Travessa do Abarracamento de Peniche 12, o Lisbon Work Hub, e a intervenção de Restauro e Recuperação da Igreja e Torre dos Clérigos. Foi ainda atribuído um um Prémio Especial do Júri para a reabilitação da emblemática Casa de Chá da Boa Nova, em Matosinhos.

Os prémios foram atribuídos num jantar de gala no Palácio da Ajuda, esta 5ª feira, no qual foi ainda atribuído Ex-Aequo o prémio de Melhor Intervenção na categoria de Impacto Social aos projetos do Palácio do Raio, em Braga, e à Reconversão do Palácio do Bolhão, no Porto. No caso do primeito, a intervenção foi da Santa Casa da Misericórdia de Braga, num investimento de mais de 4 milhões de euros com projeto assinado pelo ateliê Miguel Guedes Arquitetos, realizado pela Anorte. O edifício acolhe agora o Centro Interpretativo das Memórias da Santa Casa da Misericórdia de Braga.

Por outro lado, o Palácio do Bolhão resulta de um projeto de arquitetura de José Gigante, João Gomes e M. Fernando Santos. Aqui, a prioridade foi a recuperação da estrutura e materiais pré-existentes, com o financiamento feito através do programa ON2, pela CMP, e pelo Ministério da cultura. A obra foi realizada pela 3M2P, em conjunto com a  J. Prado Correia & Ca e a Orlas.

O Porto saiu ainda destacado com a atribuição do prémio de Melhor Intervenção de Comércio & Serviços à Casa Salabert, o-learning café do Jardim Botânico, concluída em agosto passado pela AOF. O espaço ocupado pela Universidade do Porto foi recuperado em conformidade com a proposta dos arquitetos Nuno Valentim, Margarida Carvalho, Frederico Eça, Paulo Farinha Marques e da arquiteta paisagista Cristina Marques.

Assista à reportagem da inauguração