Sociedade

Qualidade do ar nas escolas do Porto

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Rua do Monte da Luz

Miguel Nogueira

Baseando-se num alegado estudo académico,
a comunicação social noticiou hoje supostos problemas com a qualidade do ar
"das escolas" da Área Metropolitana do Porto. Tais notícias, no que diz
respeito ao Município do Porto, não têm qualquer fundamento e o suposto estudo,
que segundo os investigadores incidiu sobre um número muito limitado de
"escolas da Área Metropolitana do Porto e Distrito de Bragança", nunca foi
facultado à Câmara Municipal ou, sobre as escolas da sua jurisdição, foi
lançado qualquer alerta.


 


Com efeito, a Câmara Municipal do
Porto, gestora das escolas do Ensino Básico do concelho do Porto, nunca
facultou o acesso às salas da rede municipal de escolas nem tal alguma vez lhe foi
solicitado para que o estudo pudesse ter sido feito. Menos ainda, alguma vez, foi
enviado à autarquia qualquer relatório ou resultado.


 


A Câmara Municipal do Porto
lamenta, por isso, a divulgação de informações nada rigorosas, deturpadas e
alarmistas, não admitindo que sejam lançados anátemas sobre a segurança e
qualidade do seu parque escolar.


 


Lamenta-se também que a
comunicação social tenha veiculado irresponsavelmente informações
sensacionalistas, sem verificar ou aferir da sua veracidade, confundindo, em
alguns casos, o concelho do Porto com Área Metropolitana do Porto, ignorando a
reduzidíssima amostragem do alegado estudo, confundindo conceitos científicos e
nem sequer procurar contraditório.


 


As escolas geridas pela Câmara do
Porto são de excelente qualidade, tendo a autarquia investido este ano perto de
2,5 milhões de euros na sua requalificação. A qualidade do ar e muitos outros
parâmetros são controlados de forma regular com as autoridades e entidades
competentes para o efeito e cuja competência não poderá ser posta em causa por
estudos indeterminados, baseados em dados anónimos e sem qualquer fundamento
conhecido.