Proteção Civil

PSP apresenta balanço do policiamento da Final da Liga dos Campeões

  • Porto.

  • Notícia

    Notícia

#mno_tomada_posse_comandante_metropolitano_PSP_12.JPG

Miguel Nogueira

A comandante do Comando Metropolitano do Porto da PSP, superintendente Paula Peneda, remeteu à Câmara do Porto, ao final da tarde deste domingo, um balanço oficial sobre o policiamento da Final da Liga dos Campeões. Na informação destaca que, de uma maneira geral, as intervenções policiais foram aceites pelos adeptos, que todas as decisões e intervenções policiais procuraram evitar "males maiores", e as desordens foram rapidamente sanadas. Salienta ainda “a prestimosa colaboração de polícias ingleses da Polícia Metropolitana de Londres, da Polícia Municipal da Câmara Municipal do Porto, bem como de outras entidades e serviços de segurança nacionais”.

Na nota, enviada também às redações, a PSP destaca que, nos dias 28 e 29 de maio, “através do seu Comando Metropolitano do Porto, em articulação com a Federação Portuguesa de Futebol (promotor nacional do evento) e a Câmara Municipal do Porto (entidade administrativa competente para licenciar os eventos associados), garantiu a segurança do acontecimento desportivo, através do planeamento e execução de uma operação policial de elevada complexidade”.

No balanço da PSP constata-se que “o evento desportivo implicou a deslocação ao nosso país de um significativo número de adeptos ingleses, alguns deles identificados como problemáticos”. Através de uma “abordagem pedagógica”, refere que foi possível manter “um ambiente festivo e garantir a segurança de todos os intervenientes”, não se tendo observado problemas de maior.

“Pontualmente foi necessário intervir rápida e cirurgicamente para fazer cessar pequenas desordens ocorridas entre adeptos, de forma a que não ganhassem maiores proporções”, continua a nota de imprensa, também remetida ao presidente da Câmara do Porto, Rui Moreira.

A PSP do Porto assegura que “todas as decisões e intervenções policiais procuraram evitar ‘males maiores’, ponderando-se previamente o custo/benefício e o impacto expectável nas complexas dinâmicas de massas”. Uma estratégia que, conclui, surtiu o efeito esperado, já que “as intervenções policiais foram ‘aceites’ pelos adeptos e as desordens rapidamente sanadas”, pode ler-se.

Ainda assim, a autoridade de segurança antecipou uma presença mais robustecida na Baixa do Porto, após o final do jogo. “Foi montado um dispositivo para garantir que os festejos decorressem em segurança, nomeadamente mantendo a separação entre os adeptos dos dois clubes”, esclarece a PSP.

Tendo sido esta uma ação policial de grande envergadura, o comunicado da PSP refere ainda que só um dos polícias intervenientes careceu de tratamento hospitalar aos ferimentos resultantes de uma agressão, “encontrando-se a recuperar”. No global, “da operação policial resultaram quatro detenções, duas por agressão a polícias e duas pelo crime de contrafação”.

“A PSP mobilizou todas as suas valências, características de uma Polícia integral, e contou com a prestimosa colaboração de polícias ingleses da Polícia Metropolitana de Londres, da Polícia Municipal da Câmara Municipal do Porto, bem como de outras entidades e serviços de segurança nacionais”, conclui o comunicado.