Proteção e segurança de pessoas e bens reforçadas com segunda fase do sistema de videovigilância

O Município do Porto procura reforçar a proteção e segurança de pessoas e bens com a aquisição de mais 117 câmaras de videovigilância. Segunda fase da medida é votada na reunião pública de Executivo da próxima segunda-feira e determina um investimento municipal superior a dois milhões de euros para equipar as zonas junto ao bairro Marechal Gomes da Costa, Pasteleira, Pinheiro Torres, Foz, mas também a Asprela e Campanhã.

O contrato de “Aquisição e manutenção de sistema de videovigilância para a segurança de pessoas e bens na zona Ocidental e Oriental da Cidade do Porto”, a celebrar com a empresa Soltráfego, vigorará até novembro de 2025 e tem um valor de 1,9 milhões de euros. Considerando o IVA, o Município projeta um encargo de 2,1 milhões em 2024 e outros 27 mil euros no ano seguinte.

A primeira fase do sistema de videovigilância arrancou em junho, com 79 câmaras instaladas entre a zona do Marquês e a Ribeira. Ao todo, o investimento municipal atinge os quatro milhões de euros.

Na altura do lançamento da operação, o presidente da Câmara assegurou que, além de “melhorar as condições de proteção e segurança das nossas populações”, o sistema dotava a “Polícia de Segurança Pública de meios adicionais para melhor cumprir a sua missão”. "Este sistema não é uma arma, mas uma ajuda para os agentes da PSP", garantiu Rui Moreira.

Atualização: a proposta foi aprovada por maioria, com os votos contra da CDU e do Bloco de Esquerda.