Projeto Escola de Superpoderes quer aumentar índices de participação cívica e social dos jovens

A Escola de Superpoderes é um dos projetos que o Município do Porto desenvolve, em parceria, com o Movimento Transformers. Esta segunda-feira, a vereadora da Saúde, Qualidade de Vida e Juventude, Catarina Araújo, visitou o Centro António Cândido, uma das entidades onde ela se desenvolve. A Escola de Superpoderes é um programa de aprendizagem entre pares, de mentoria e voluntariado, destinado a desvendar e partilhar os “superpoderes” - os dons e talentos - de cada jovem e que incentiva a criação de projetos de impacto comunitário.

No final da visita, Catarina Araújo confessou a sua enorme satisfação ao “observar o impacto positivo que este projeto teve nos jovens”. “Tendo em conta as histórias relatadas pelos responsáveis das instituições de acolhimento e pelos mentores do Movimento Transformers, posso afirmar que este foi um casamento perfeito. A equipa de mentores, com a sua irreverência, responsabilidade e com o coração no sítio certo foram capazes de conduzir estes jovens a caminhos extremamente transformadores”, acrescentou.

Para além de Centro António Cândido, o Município do Porto associou-se ao Movimento Transformers para implementar a Escola de Superpoderes em mais cinco instituições de acolhimento da cidade: Colégio Barão Nova Sintra, Casa do Vale, Lar Rosa Santos, Lar Nossa Senhora das Dores e São José do Postigo do Sol e Centro Juvenil de Campanhã. Ao longo das 179 aulas realizadas (200 horas de atividades), participaram 75 jovens aprendizes e 13 mentores voluntários.

Não há notas, nem faltas, nem chumbos…

As atividades da Escola de Superpoderes têm como principal objetivo aumentar o envolvimento dos jovens aprendizes nas suas comunidades, através do potencial dos seus próprios dons e talentos. Nesta escola não há notas, nem faltas, nem chumbos, os alunos aprendem a usar os seus “superpoderes” para se transformarem a si próprios e à comunidade onde estão inseridos.

Na metodologia da Escola de Superpoderes, os mentores partilham o seu talento de forma regular com o grupo de jovens aprendizes, sempre com a perspetiva de lhes dar a conhecer novas perspetivas sobre a vida. Daqui surgem diferentes abordagens e a ideia de que nunca é tarde para aprender e experimentar. Algumas dinâmicas incluíram temas como a música, a percussão, a dança, a fotografia, a ciência e o empreendedorismo.

Através das atividades desenvolvidas no terreno, os aprendizes compreendem que é necessário sair da zona de conforto para desenvolver novas capacidades, competências pessoais e sociais como a criatividade, comunicação interpessoal, trabalho em equipa e empatia, apercebendo-se que cada um tem valor a acrescentar na comunidade onde estão inseridos.