Sociedade

Primavera ultrapassa pela primeira vez barreira das 100 mil pessoas e confirma regresso em junho de 2019

  • Notícia

    Notícia

O NOS Primavera Sound mostra porque é um modelo de referência entre os festivais de música imperdíveis da cena mundial. O festival ultrapassou pela primeira vez a barreira dos 100.000 visitantes nos três dias, de acordo com o balanço já lançado pela organização. Por isso, a consequência só poderia ser uma: o Primavera regressa de 6 a 8 de junho 2019.

E, porque a companhia da chuva sabe sempre melhor com música, os festivaleiros compareceram em peso ao recinto - devidamente apetrechados com galochas e impermeáveis - que oferece, neste dia de encerramento, Nick Cave and The Bad Seeds no Palco NOS, Nils Fraham no palco Super Bock, War on Drugs no palco Seat, Arca no palco Pitchfork, e Avalon Emerson no palco Primavera Bits.

Estes são os destaques neste último dia do festival, mas há muito mais para descobrir nos cinco palcos que o Primavera reserva.

A realizar-se desde 2012, esta sétima edição do evento desenvolve um forte compromisso em relação ao seu público - tão fiel que nem com a chuva desarma - de diferentes gerações e oriundos dos quatro cantos do mundo - possam desfrutar de uma experiência musical exclusiva, ao vivo e em pleno.

Neste encontro dir-se-ia até transcendental com a natureza, há medidas inovadoras de sustentabilidade ambiental que todos os anos se superam e surpreendem positivamente o público. Sem se esquecer que o NOS Primavera Sound se realiza no maior parque urbano do país, a organização tem a preocupação de, durante todo o ano, definir estratégias concertadas com a Câmara do Porto, para que nada falhe durante os três dias do evento.

Assim, para além dos copos das bebidas reutilizáveis, concerta-se a plantação de árvores no recinto, ao longo do ano. Outra novidade nesta edição de 2018, que se elevou nos céus do Parque da Cidade, foi o balão de ar quente pronto a dar aos visitantes uma panorâmica de 360 graus sobre o recinto.

De igual modo, a música é entremeada com comida à moda do Porto, que provoca filas extensas, na zona de restauração. Afinal, demore-se o tempo que se demorar, há que provar o que de mais típico a cidade oferece. Recuperadas as energias com alguns dos petiscos mais carismáticos da Invicta, como o pernil d'A Casa Guedes ou as sandes da CONGA-Casa das Bifanas, entre muitos outros, é tempo de voltar, não ao rame-rame de circulação pelo recinto, mas de explorar novas sonoridades ou mesmo fechar fileiras para ver aquele concerto por que se esperou o ano inteiro, faça chuva ou faça sol.