Sociedade

Primavera Sound chama público de todo o mundo

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Miguel Nogueira

A acompanhar a diversidade de estilos do
eclético cartaz do NOS Primavera Sound, há cada vez mais cidadãos do mundo a
renderem-se aos encantos do festival que há seis anos consecutivos se realiza
no Parque da Cidade do Porto.E há, também, cada vez mais portugueses a participar no evento. A sexta edição começou ontem e decorre até amanhã.


 


Este ano, onde é quase certo se baterá um
novo recorde de afluência, o número de nacionalidades representadas é o maior
de sempre: nada menos do que 63. Na última edição, eram cerca de 40.


 


Curiosamente, ou talvez não, a percentagem
de público internacional até tem vindo a diminuir nos últimos anos: representou
já quase 60 por cento, fixando-se agora na casa dos 40 por cento. Ou seja, um sinal
de que há cada vez mais portugueses que se converteram ao festival da cidade
Invicta.


 


De qualquer forma, o leque de
nacionalidades é agora cada vez mais variado e pelo recinto do festival é
possível cruzarmo-nos com pessoas de praticamente todos os cantos do mundo. Não
fosse a linguagem da música universal e capaz de unir públicos das mais
variadas origens e das mais diversas idades.


 


Do Afeganistão à Coreia do Norte


Se os portugueses são agora a maioria, os
40 por cento de estrangeiros vêm sobretudo do Reino Unido, Espanha e Alemanha,
por esta ordem. Seguem-se os franceses e, a fechar o top-5, os
norte-americanos.


 


Este ano, e pelas encostas do Parque da
Cidade, há também festivaleiros vindos de países tão improváveis como Laos,
Afeganistão, Israel e, imagine-se, até da Coreia do Norte. Um verdadeiro Parque
das? Nações.


 


Quanto a faixas etárias, o NOS Primavera
Sound continua a ser o festival em Portugal que mais pessoas atrai acima dos 40
anos. Mas isso já tem muito a ver com o ambiente intimista e verdadeiramente
especial que se vive no Parque da Cidade a cada edição do NOS Primavera Sound.