Cultura

Prémio Paulo Cunha Silva com nova edição e novo formato

  • Notícia

    Notícia

mno_galeria_municipal.jpg

Miguel Nogueira

Mantendo o objetivo de reconhecer o talento das novas gerações de artistas nacionais e internacionais, o Prémio Paulo Cunha e Silva está de regresso e traz um novo formato.

Para a edição deste ano, foram convidadas três pessoas com um percurso reconhecido na Arte Contemporânea – a artista Ângela Ferreira, Hicham Khalidi, diretor da Jan van Eyck Academie, e a programadora cultural Tabitha Thorlu-Bandura – que ficaram encarregues da nomeação de nove artistas para integrar uma exposição coletiva, de onde serão escolhidas as três pessoas vencedoras.

Reforçando o compromisso de promover a criação e o intercâmbio cultural, o prémio consistirá na atribuição de três residências artísticas, em espaços de arte de referência: Arquipélago Centro de Artes em S. Miguel, Açores, Cove Park, na costa oeste da Escócia, e Pivô Arte e Pesquisa, em São Paulo. As premiações serão anunciadas durante o decorrer da exposição, que encerra a 20 de agosto.

O projeto expositivo, que será inaugurado a 17 de junho na Galeria Municipal do Porto, integrando, assim, as obras de Euridice Zaituna Kala, Márilu Mapengo Námoda e Luis M. S. Santos, nomeações de Ângela Ferreira; Rouzbeh Akhbari, Kent Chan e Hira Nabi, nomeações de por Hicham Khalidi; e Maren Karlson, Malik Nashad Sharpe (Marikiscrycrycry) e Eve Stainton, nomeações de Tabitha Thorlu-Bandura.

Criado pela Câmara do Porto em homenagem ao antigo vereador da Cultura, Paulo Cunha e Silva (1962–2015), figura central da vida artística da cidade, o Prémio teve duas edições, entre 2017 e 2018 e entre 2019 e 2020.

Na primeira edição, venceu a dupla Mariana Caló e Francisco Queimadela e, na segunda, o júri optou pela premiação das seis pessoas finalistas – Basir Mahmood, Firenze Lai, Lebohang Kganye, Shaikha Al Mazrou, Song Ta e Steffani Jemison – e repartir o valor monetário entre todas.