Cultura

Prémio Paulo Cunha e Silva anuncia os 48 artistas nomeados para a 2.ª edição

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Foram hoje anunciados os 48 artistas nomeados para a segunda edição do Prémio Paulo Cunha e Silva, que está a decorrer no biénio 2019/2020.

Os finalistas serão conhecidos em agosto deste ano e as suas obras serão apresentadas numa exposição coletiva a inaugurar na Galeria Municipal do Porto em junho de 2020.
Após avaliação das obras apresentadas, durante o decorrer da exposição, o júri deliberará qual o vencedor. 

Para esta nova edição do Prémio Paulo Cunha e Silva, foram convidados a integrar o júri os artistas Isabel Lewis (1981, República Dominicana) e John Akomfrah (1957, Gana) e os curadores e investigadores Margarida Mendes (1985, Portugal) e Shumon Basar (1974, Bangladesh).
O júri indicou 16 curadores internacionais com práticas de investigação e curatoriais distintas, que desenvolvem o seu trabalho em contextos tão diferentes quanto o Hammer Museum em Los Angeles, a Serpentine Gallery em Londres, a Gropius Bau em Berlim ou a Vitamin Creative Space em Guangzhou. A esse comité de seleção - Aram Moshayedi, Binna Choi, Christine Tohme, Claire Tancons, Claude Adjil, Clémentine Deliss, Cliff Lauson, Daniel Blanga-Gubbay, Elise Atangana, Elvira Dyangani Ose, Lara Khaldi, Marlies Wirth, Natasha Ginwala, Ute Meta Bauer, Zhang Wei & Hu Fang e Zoé Whitley - coube o exercício de nomeação dos 48 artistas que são agora candidatos ao Prémio.  

Os artistas selecionados provêm de diferentes geografias e desenvolvem práticas artísticas extremamente diversas como, entre muitos outros, Ferdinand Makouvia, do Togo, com uma prática escultórica inspirada na cultura da etnia Mina; Firenze Lai, de Hong Kong, cujas pinturas e desenhos reúnem representações figurativas e possibilidades abstratas; a artista egípcia Heba Y. Amin que baseia o seu trabalho numa investigação profunda da convergência de política, tecnologia e arquitetura; o sul-africano Lebohang Kganye, que incorpora frequentemente no seu trabalho escultura, performance, instalação e filme; Munem Wasif, fotógrafo do Bangladesh, cujas intensas fotografias a preto e branco examinam questões sociais e políticas complexas com uma linguagem tradicional e humanista; o conjunto de jovens artistas do Quirguistão, Art Group 705, que trabalham em arte contemporânea, teatro, ações de rua, animação e cinema; o inglês Matt Copson, que trabalha em formas multidisciplinares e híbridas recorrendo à cultura popular britânica, desde lendas urbanas e fábulas medievais a banda desenhada e desenhos animados; Gala Porras-Kim, da Colômbia, cujo obra se centra em como têm sido os sons, a linguagem e a história representados através de metodologias da linguística e da conservação; ou Christian Nyampeta, do Ruanda, que trabalha na interseção entre arte, design e teoria, em busca de novas formas de vida em comum.

A lista completa dos 48 artistas, provenientes de mais de 30 países, pode ser consultada AQUI.

O Prémio Paulo Cunha e Silva foi criado pela Câmara do Porto em homenagem ao ex-vereador da Cultura que exerceu funções desde setembro de 2013 até 11 de novembro de 2015. Com o valor monetário de 25 000 euros, é destinado a artistas internacionais com menos de 40 anos e que não tenham apresentado mais do que uma exposição individual em espaços de arte internacionalmente reconhecidos.

A primeira edição do Prémio, que decorreu entre 2017 e 2018, teve como finalistas Christine Sun Kim (Estados Unidos da América), Jonathas de Andrade (Brasil), June Crespo (Espanha), Mariana Caló e Francisco Queimadela (Portugal), Naufus Ramírez Figueroa (Guatemala) e Olga Balema (Ucrânia). A exposição coletiva com as obras dos finalistas decorreu na Galeria Municipal do Porto, entre 9 de junho e 19 de agosto de 2018, durante a qual o júri decidiu por unanimidade atribuir o Prémio a Mariana Caló e Francisco Queimadela.

Todas as informações sobre o Prémio Paulo Cunha e Silva estão disponíveis no site oficial.