Cultura

Postais de crianças sobre o Centro Histórico gravados nas páginas de um livro

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“Gostaria que estivesses aqui!” é mais do que um desejo, é um convite lançado aos filhos e aos pais para juntos continuarem a espantar-se na e com a cidade. A publicação hoje lançada vai ser oferecida aos alunos das escolas participantes e a todos os que adquirirem o livro “Homem Bicho”, de Agostinho Santos, também recentemente publicado pelo Museu da Cidade.

No dia em que se celebra o Dia Nacional dos Centros Históricos, “Gostaria que estivesses aqui!” foi o mote lançado pelo AtlaS.WH — Património no Espaço Atlântico: Sustentabilidade dos Sítios Urbanos Património Mundial, o projeto europeu liderado pelo Município do Porto em conjunto com Florença, Bordéus, Edimburgo e Santiago de Compostela, que também marca a Semana dos Sítios Urbanos Património Mundial no Espaço Atlântico, e onde se integra este desafio, em conjunto com o Museu da Cidade (MdC).

Ao longo do ano letivo de 2019-2020, desenvolveram-se ações de exploração, recursos de aprendizagem e atividades com cerca de 350 crianças de 16 turmas de escolas públicas e privadas, que percorreram e habitaram o centro histórico: do Morro da Sé à zona ribeirinha, nos intervalos dos lugares mais paradigmáticos e ao redor das estações do MdC — Casa Guerra Junqueiro, Casa do Infante, Arqueossítio e Extensão do Douro. O trabalho culminaria com um convite ao desenho do seu postal da cidade para partilha com as crianças das outras cidades participantes.

O livro pretende funcionar como um bloco de bolso, sendo, simultaneamente, um caderno de desenhos e para desenhar. Além de ser oferecido com a compra do livro “Homem Bicho”, recentemente publicado e disponível nas bibliotecas municipais e estações do Museu da Cidade, a publicação pode ser adquirida por encomenda e encontrada em formato digital no site do Museu da Cidade e no site do projeto AtlaS.WH.

“Gostaria que estivesses aqui!” e “Homem Bicho”, que surgem em contexto pandémico, representam, também, um apelo à imaginação e ao espanto, uma confirmação espontânea de que, como o define Nuno Faria, diretor artístico do MdC: "a Cidade é o melhor museu da cidade".

Participaram neste projeto turmas das escolas básicas Ramalho Ortigão, Areosa, Augusto Gil e Miragaia, e das escolas básicas e secundárias Rodrigo de Freitas e Leonardo Coimbra, Filho, e ainda alunos do Liceu Francês Internacional do Porto.