Sociedade

Porto volta a ser cenário escolhido para rodagem de produção irlandesa

  • Porto.

  • Notícia

    Notícia

Renato_Cruz_Santos_Made_in_Dublin.JPG

Renato Cruz Santos

O projeto nasceu na Irlanda, mas o Porto foi o cenário escolhido para as gravações de “Made in Dublin”, uma produção da Revolution Media. O filme, com assinatura de Jack Armstrong, é uma extensão da curta-metragem anterior do realizador, “Final Curtain”, de 2020.

Apesar de a rodagem ter decorrido também na Irlanda e no Algarve, a maioria das cenas foi filmada no Porto, em interiores e em locais como o Bairro do Cerco e a Rua das Galerias de Paris.

“Embora possa parecer irónico estarmos a fazer um filme chamado “Made in Dublin” no Porto, a cidade é, na verdade, muito parecida com Dublin: a atmosfera, a população, as paisagens, o centro histórico pequeno e antigo”, explica Jack Armstrong à Filmaporto. “A ideia inicial era filmarmos em diferentes países, mas acabámos por encontrar locais bastante distintos em Portugal”.

A ficção começa por acompanhar Finn (Stuart Cullen), um aspirante a ator sob muita pressão financeira, profissional e pessoal, que trabalha num restaurante de luxo em Dublin para conseguir sustentar-se.

O encontro com um realizador famoso (Paudge Behan), para o qual o jovem quer fazer uma audição, acaba por iniciar o conflito — passamos a conhecer o passado do cineasta, em Los Angeles, centrado no álcool, drogas e traições, e a vida do maître do restaurante (Jonathan Delaney Tynan), que é drag queen nos tempos livres. A narrativa salta entre países, histórias e personagens culminando na “performance de uma vida” para o jovem empregado de mesa.

“Estamos bastante satisfeitos com esta equipa. Em Portugal, a indústria está centrada em Lisboa e, muitas vezes, os profissionais têm de trabalhar fora do Porto. Para eles tem sido uma experiência positiva poderem filmar na sua cidade”, refere a produtora.

Ainda sem data ou local de estreia, “Made in Dublin” estará concluído na primavera do próximo ano.