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Porto recebe nos próximos dias os primeiros 10 ventiladores de um grupo de 50 que comprou à China

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Os primeiros dez ventiladores comprados pela Câmara do Porto em Shenzhen para os hospitais de Santo António e de São João estavam nesta quarta-feira já em Hong Kong, à espera de avião para chegarem à cidade Invicta. São os primeiros de uma encomenda de 50 equipamentos de excelente qualidade e alto débito, destinados a doentes Covid-19 internados em cuidados intensivos.

Esta aquisição só foi possível graças às excelentes relações que o Município do Porto tem com Shenzhen, a cidade do mundo mais avançada em matéria de tecnologia, e com o Governo de Macau, que identificaram os fornecedores e priorização o Porto na sua entrega.

As duas cidades chinesas estão geminadas com o Porto e têm sido vários os momentos em que se têm estreitado os laços de cooperação.

Rui Moreira visitou, em novembro do ano passado, a cidade de Shenzhen, habitada por 12 milhões de pessoas. Encontrou-se com o mayor local, participou na China Hi-Tech Fair, um dos mais importantes eventos tecnológicos em todo o planeta, que ali se realiza, e visitou a sede da Shenzhen Bus Group, empresa de transportes que opera uma frota totalmente elétrica de autocarros e táxis.

Recorde-se que já ao dia 13 de março, quando o Município do Porto foi o primeiro no país a anunciar medidas mais severas no combate ao novo coronavírus, Rui Moreira tinha informado que estava em contato com os parceiros do Porto na China, nomeadamente com Macau e Shenzhen. "A ideia é podermos importar de Shenzhen equipamentos essenciais para acudir aos infetados em situação aguda, como é o caso de ventiladores que são produzidos naquela cidade chinesa e com certificado europeu", referiu, na altura, o autarca.

Outras iniciativas municipais

A circunstância excecional que atravessamos, de combate ao novo coronavírus, tem colocado o Município do Porto na primeira linha de apoio aos hospitais públicos da cidade, que além do envolvimento na montagem do primeiro centro de rastreio da doença Covid-19 no país, desenvolveu um projeto com uma empresa local para iniciar a produção de máscaras do tipo cirúrgico.

Noutra frente, a Câmara do Porto montou um esquema, inédito no país, para o rastreio sistemático dos idosos institucionalizados em lares e residências coletivas da cidade, bem como a todos os seus cuidadores.

O Município do Porto foi também o primeiro a adotar medidas de contingência internas e de encerramento de espaços de espetáculos e públicos em todo o país.